Consumidor espera inflação de 9,1% para os próximos 12 meses, nota FGV
A expectativa mediana dos consumidores para a inflação nos 12 meses seguintes recuou de 9,8% para 9,1% de setembro para outubro, de acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado, diz a instituição, confirma a trajetória de queda depois que o indicador atingiu a máxima histórica de 11,4% em fevereiro. Em outubro do ano passado, a expectativa do brasileiro era de que a inflação acumulasse alta de 10% nos 12 meses seguintes.
"No ano, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses já cedeu 2,3 pontos percentuais. Esse resultado reflete três fatores: a queda do IPCA acumulado em 12 meses, de 10,7% em janeiro para 8,5% em setembro, a desaceleração dos preços de alimentos, que este ano ocorre um pouco mais tarde e a repercussão na mídia de que a inflação convergirá para a meta mais rápido que o esperado anteriormente", afirma, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Em outubro, houve redução expressiva da proporção de consumidores prevendo inflação superior a 10% nos 12 meses seguintes, de 34,7% para 26,2%. No extremo oposto, aumentou, de 5,3% para 9,4%, a parcela dos que preveem que a inflação dos próximos 12 meses ficará entre a meta (4,5%) e o limite superior de tolerância (6,5%) do Banco Central.
A desaceleração das expectativas de inflação ocorreu em todas as classes de renda. O maior recuo no mês ocorreu na faixa de renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, de 10,3% para 9,3%. Na faixa de renda superior a R$ 9.600, a inflação prevista recuou pelo oitavo mês consecutivo, para 8,1%.
"No ano, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses já cedeu 2,3 pontos percentuais. Esse resultado reflete três fatores: a queda do IPCA acumulado em 12 meses, de 10,7% em janeiro para 8,5% em setembro, a desaceleração dos preços de alimentos, que este ano ocorre um pouco mais tarde e a repercussão na mídia de que a inflação convergirá para a meta mais rápido que o esperado anteriormente", afirma, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Em outubro, houve redução expressiva da proporção de consumidores prevendo inflação superior a 10% nos 12 meses seguintes, de 34,7% para 26,2%. No extremo oposto, aumentou, de 5,3% para 9,4%, a parcela dos que preveem que a inflação dos próximos 12 meses ficará entre a meta (4,5%) e o limite superior de tolerância (6,5%) do Banco Central.
A desaceleração das expectativas de inflação ocorreu em todas as classes de renda. O maior recuo no mês ocorreu na faixa de renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, de 10,3% para 9,3%. Na faixa de renda superior a R$ 9.600, a inflação prevista recuou pelo oitavo mês consecutivo, para 8,1%.
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