Dólar fecha em alta com tensões externas se sobrepondo ao fluxo
O dólar fechou em alta frente ao real, com a aversão a risco no exterior se sobrepondo aos fluxos para o programa de regularização de recursos de brasileiros mantidos lá fora e não declarados à Receita, cujo o prazo para adesão se encerra em 31 de outubro.
O mercado local acompanhou o movimento de alta da moeda americana frente às principais moedas emergentes com o aumento das apostas em uma alta de juros da taxa básica nos Estados Unidos neste ano, apesar dos dados mistos da economia americana divulgados hoje.
A curva de juros dos Treasuries refletia 71,4% de probabilidade de uma alta da taxa básica americana em dezembro.
No mercado local, o dólar comercial subiu 0,39% cotado a R$ 3,1546. Já o contrato futuro para novembro avançava 0,56% para R$ 3,159.
Com o aumento do fluxo no mercado local, o Banco Central mudou o padrão de atuação e parou de ofertar contratos de swap cambial reverso para novembro. Esses contratos equivalem a uma compra de dólar no mercado futuro e têm como efeito anular um contrato de swap cambial tradicional.
Hoje a autoridade monetária vendeu todos os 5 mil contratos de swap reverso ofertados para o vencimento de 1º de dezembro de 2016.
Se não realizar mais nenhuma venda de swap cambial reverso até amanhã, o BC deixará vencer US$ 2,960 bilhões em swaps tradicionais no fim do mês, o maior volume em sete meses, o equivalente a 10% do estoque desses derivativos, que soma US$ 29,067 bilhões.
Segundo operadores, a estratégia do BC de concentrar os vencimentos de swaps tradicionais em 1º de novembro tem como objetivo evitar uma grande distorção da taxa PTAX no fim do mês - que será utilizada para a liquidação dos contratos de derivativos cambiais que vencem no início de novembro - por conta de um fluxo concentrado nos últimos dias da adesão ao programa de regularização de capitais.
A Receita Federal informou que R$ 133,6 bilhões em ativos foram regularizados, com impostos e multa somando R$ 40,1 bilhões. O balanço inclui números apurados até esta manhã. A expectativa do mercado era que a arrecadação com multa e com o Imposto de Renda, que equivalem a 30% do capital a ser regularizado, ficasse entre R$ 50 bilhões e R$ 80 bilhões.
Em entrevista ao Valor, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que não tem qualquer "preconceito" em relação aos diversos instrumentos de intervenção no mercado de câmbio e que vai avaliá-los de acordo com o momento. Ele reforçou , no entanto, que o BC não vai atuar contra a tendência do câmbio. "O câmbio é flutuante e a tendência será respeitada", assegurou.
O mercado local acompanhou o movimento de alta da moeda americana frente às principais moedas emergentes com o aumento das apostas em uma alta de juros da taxa básica nos Estados Unidos neste ano, apesar dos dados mistos da economia americana divulgados hoje.
A curva de juros dos Treasuries refletia 71,4% de probabilidade de uma alta da taxa básica americana em dezembro.
No mercado local, o dólar comercial subiu 0,39% cotado a R$ 3,1546. Já o contrato futuro para novembro avançava 0,56% para R$ 3,159.
Com o aumento do fluxo no mercado local, o Banco Central mudou o padrão de atuação e parou de ofertar contratos de swap cambial reverso para novembro. Esses contratos equivalem a uma compra de dólar no mercado futuro e têm como efeito anular um contrato de swap cambial tradicional.
Hoje a autoridade monetária vendeu todos os 5 mil contratos de swap reverso ofertados para o vencimento de 1º de dezembro de 2016.
Se não realizar mais nenhuma venda de swap cambial reverso até amanhã, o BC deixará vencer US$ 2,960 bilhões em swaps tradicionais no fim do mês, o maior volume em sete meses, o equivalente a 10% do estoque desses derivativos, que soma US$ 29,067 bilhões.
Segundo operadores, a estratégia do BC de concentrar os vencimentos de swaps tradicionais em 1º de novembro tem como objetivo evitar uma grande distorção da taxa PTAX no fim do mês - que será utilizada para a liquidação dos contratos de derivativos cambiais que vencem no início de novembro - por conta de um fluxo concentrado nos últimos dias da adesão ao programa de regularização de capitais.
A Receita Federal informou que R$ 133,6 bilhões em ativos foram regularizados, com impostos e multa somando R$ 40,1 bilhões. O balanço inclui números apurados até esta manhã. A expectativa do mercado era que a arrecadação com multa e com o Imposto de Renda, que equivalem a 30% do capital a ser regularizado, ficasse entre R$ 50 bilhões e R$ 80 bilhões.
Em entrevista ao Valor, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que não tem qualquer "preconceito" em relação aos diversos instrumentos de intervenção no mercado de câmbio e que vai avaliá-los de acordo com o momento. Ele reforçou , no entanto, que o BC não vai atuar contra a tendência do câmbio. "O câmbio é flutuante e a tendência será respeitada", assegurou.
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