Consumidor espera inflação de 9,2% nos próximos 12 meses, diz FGV
A mediana das expectativas dos consumidores para a inflação nos próximos 12 meses teve ligeira alta, de 9,1% em outubro para 9,2% em novembro, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa relativa estabilidade ocorre após um período contínuo de queda nas expectativas. De fevereiro a outubro, o indicador da FGV recuou 2,3 pontos percentuais.
"É um resultado esperado. Após fortes quedas, a expectativa de inflação dos consumidores tende a se estabilizar. O importante é observar nesse momento a distribuição das respostas: a proporção de consumidores que acreditam que a inflação ficará abaixo de 7% nos 12 meses seguintes aumentou aproximadamente 19 pontos nos últimos seis meses. Tal resultado, aliado a uma tendência de desaceleração dos preços, faz crer que o indicador continuará sua trajetória de queda ao longo dos próximos meses", afirmou, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Em novembro, subiu a proporção daqueles que preveem que a inflação deve ficar entre 6,5% e 7% (de 12,7% para 14,2%), mas caiu a proporção de consumidores prevendo inflação entre 9% e 10% nos 12 meses seguintes, de 18,4% para 15,8%.
A parcela dos que preveem que a inflação dos próximos 12 meses ficará entre a meta (4,5%) e o limite superior de tolerância (6,5%) do Banco Central (BC) passou de 9,4% para 11,1%.
Entre as diferentes faixas de renda familiar, houve alta das expectativas somente na de menor poder aquisitivo (até R$ 2.100,00), cujas expectativas passaram de 9,6% para 10,0%, patamar próximo ao de setembro (10,2%). Nas demais faixas, a expectativa de inflação dos consumidores ficou estável ou recuou.
"É um resultado esperado. Após fortes quedas, a expectativa de inflação dos consumidores tende a se estabilizar. O importante é observar nesse momento a distribuição das respostas: a proporção de consumidores que acreditam que a inflação ficará abaixo de 7% nos 12 meses seguintes aumentou aproximadamente 19 pontos nos últimos seis meses. Tal resultado, aliado a uma tendência de desaceleração dos preços, faz crer que o indicador continuará sua trajetória de queda ao longo dos próximos meses", afirmou, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV-Ibre.
Em novembro, subiu a proporção daqueles que preveem que a inflação deve ficar entre 6,5% e 7% (de 12,7% para 14,2%), mas caiu a proporção de consumidores prevendo inflação entre 9% e 10% nos 12 meses seguintes, de 18,4% para 15,8%.
A parcela dos que preveem que a inflação dos próximos 12 meses ficará entre a meta (4,5%) e o limite superior de tolerância (6,5%) do Banco Central (BC) passou de 9,4% para 11,1%.
Entre as diferentes faixas de renda familiar, houve alta das expectativas somente na de menor poder aquisitivo (até R$ 2.100,00), cujas expectativas passaram de 9,6% para 10,0%, patamar próximo ao de setembro (10,2%). Nas demais faixas, a expectativa de inflação dos consumidores ficou estável ou recuou.
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