Juro passa a embutir chance de corte de 0,75 ponto na Selic após IPCA
As taxas de juros têm firme baixa na BM&F nesta sexta-feira, com os investidores passando a embutir chances de corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic no próximo ano, após o IPCA de novembro surpreender e ficar muito abaixo do esperado. O dado reforça o entendimento de que a desinflação da economia pode se intensificar, conforme a atividade econômica segue bastante fraca, o que tenderia a levar a inflação de 2017 ao centro da meta e respaldar um processo de alívio monetário ainda mais intenso.
A curva de DI passou a embutir 6% de probabilidade de corte de 0,75 ponto do juro básico no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) de fevereiro - 94% de chance de redução de 0,50 ponto. Ontem, a indicação era de 94% de chance de corte de 0,50 ponto e 6% de probabilidade de redução de 0,25 ponto.
Para o Copom de janeiro, há 100% de chance de corte de 0,50 ponto, ante 90% ontem (10% de chance de redução de 0,25 ponto).
O IPCA subiu 0,18% na passagem de outubro para novembro, bem abaixo da estimativa prevista por analistas consultados pelo Valor Data (+0,28%) e do piso das projeções (+0,24%). É a menor leitura para novembro desde 1998. Em 12 meses, houve elevação de 6,99%, a mais baixa desde os 12 meses findos em dezembro de 2014. O índice de difusão, que mede quão espalhada está a alta ou queda dos preços, correspondeu a 57,1% em novembro, após 59% em outubro.
A surpresa com o IPCA mais baixo vem ao fim de uma semana marcada pela reprecificação das apostas do mercado para a política monetária, na esteria da ata do Copom e de declarações do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn - interpretadas como indicações claras de que o processo de alívio monetário será intensificado a partir do ano que vem.
A curva de DI passou a embutir 6% de probabilidade de corte de 0,75 ponto do juro básico no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) de fevereiro - 94% de chance de redução de 0,50 ponto. Ontem, a indicação era de 94% de chance de corte de 0,50 ponto e 6% de probabilidade de redução de 0,25 ponto.
Para o Copom de janeiro, há 100% de chance de corte de 0,50 ponto, ante 90% ontem (10% de chance de redução de 0,25 ponto).
O IPCA subiu 0,18% na passagem de outubro para novembro, bem abaixo da estimativa prevista por analistas consultados pelo Valor Data (+0,28%) e do piso das projeções (+0,24%). É a menor leitura para novembro desde 1998. Em 12 meses, houve elevação de 6,99%, a mais baixa desde os 12 meses findos em dezembro de 2014. O índice de difusão, que mede quão espalhada está a alta ou queda dos preços, correspondeu a 57,1% em novembro, após 59% em outubro.
A surpresa com o IPCA mais baixo vem ao fim de uma semana marcada pela reprecificação das apostas do mercado para a política monetária, na esteria da ata do Copom e de declarações do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn - interpretadas como indicações claras de que o processo de alívio monetário será intensificado a partir do ano que vem.
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