Multas pagas por Odebrecht e Braskem foram "substanciais", segundo EUA
Integrantes do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla em inglês) e de outros órgãos de investigação do país esperam que o acordo firmado com a Odebrecht e a Braskem sirva de modelo para casos envolvendo corrupção empresarial. As duas empresas concordaram em pagar US$ 3,5 bilhões para encerrar as investigações criminais no país.
"Nós esperamos que o caso sirva de modelo", afirmou Sung-Hee Suh, procuradora-geral-assistente da Divisão Criminal do DoJ. Segundo ela, houve cooperação significativa da Odebrecht para chegar ao acordo. As multas foram descritas como "substanciais", mas necessárias dado o caso de corrupção em "larga escala".
"O acordo mostra que o compromisso profundo do DoJ para investigar os casos e não importa o quão complicados eles sejam", completou Bridget Rohde, procuradora-chefe-assistente do Distrito Leste de Nova York. "Esse foi um caso muito complicado, mas que foi resolvido num curto espaço de tempo", ressaltou. A investigação sobre a Braskem foi aberta há um ano e meio e a da Odebrecht neste ano.
Nos Estados Unidos, as investigações envolveram equipes em Washington, Nova York, Los Angeles, Boston e Miami.
Um dos aspectos que mais chamou a atenção dos americanos foi o fato de a Odebrecht ter um escritório apenas para pagar propinas - o Departamento de Operações Estruturados, que foi descoberto no âmbito da Operação Lava-Jato no início deste ano. Pessoas deste departamento atuaram nos Estados Unidos.
"A Odebrecht tinha uma divisão que só se dedicava a propinas, uma equipe só para propinas", disse Steven Richardson, diretor-assistente da divisão criminal do FBI. Para ele, o caso vai servir como exemplo a outras empresas envolvidas em ilícitos. "Não há nível aceitável para a corrupção. O público precisa ter confiança que os negócios são realizados respeitando a regra da lei."
O esquema de corrupção da Odebrecht usou bancos nos Estados Unidos, informou o DoJ.
"Nós esperamos que o caso sirva de modelo", afirmou Sung-Hee Suh, procuradora-geral-assistente da Divisão Criminal do DoJ. Segundo ela, houve cooperação significativa da Odebrecht para chegar ao acordo. As multas foram descritas como "substanciais", mas necessárias dado o caso de corrupção em "larga escala".
"O acordo mostra que o compromisso profundo do DoJ para investigar os casos e não importa o quão complicados eles sejam", completou Bridget Rohde, procuradora-chefe-assistente do Distrito Leste de Nova York. "Esse foi um caso muito complicado, mas que foi resolvido num curto espaço de tempo", ressaltou. A investigação sobre a Braskem foi aberta há um ano e meio e a da Odebrecht neste ano.
Nos Estados Unidos, as investigações envolveram equipes em Washington, Nova York, Los Angeles, Boston e Miami.
Um dos aspectos que mais chamou a atenção dos americanos foi o fato de a Odebrecht ter um escritório apenas para pagar propinas - o Departamento de Operações Estruturados, que foi descoberto no âmbito da Operação Lava-Jato no início deste ano. Pessoas deste departamento atuaram nos Estados Unidos.
"A Odebrecht tinha uma divisão que só se dedicava a propinas, uma equipe só para propinas", disse Steven Richardson, diretor-assistente da divisão criminal do FBI. Para ele, o caso vai servir como exemplo a outras empresas envolvidas em ilícitos. "Não há nível aceitável para a corrupção. O público precisa ter confiança que os negócios são realizados respeitando a regra da lei."
O esquema de corrupção da Odebrecht usou bancos nos Estados Unidos, informou o DoJ.
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