IPCA avança 6,29% em 2016 e fica abaixo do teto da meta de inflação
(Atualizada às 9h21) Após ter registrado em 2015 a maior alta em 13 anos, de 10,67%, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 6,29% em 2016, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, o IPCA encerrou o ano abaixo do teto do intervalo do sistema de metas de inflação, de 6,5%. Segundo economistas, a recessão é responsável por grande parte da contenção dos preços nos últimos meses e seguirá fazendo esse papel ao longo de 2017, quando a inflação tende a se aproximar mais do alvo central de 4,5%. Neste ano, o teto da meta de inflação é de 6%.
O resultado do IPCA em 2016 ficou abaixo da média de 6,34% estimada por 25 economistas consultados pelo Valor Data.
Em dezembro, o índice de preços subiu 0,30%, após marcar 0,18% um mês antes. Mesmo assim, foi a menor taxa para o mês desde 2008, quando a inflação correspondeu a 0,28%. Em dezembro de 2015, o IPCA avançou 0,96%. O mercado esperava uma alta de 0,34% para o último mês de 2016.
Grupos
A alta do IPCA entre novembro e dezembro foi influenciada principalmente pelo comportamento de alimentação e bebidas (-0,20% para 0,08%), despesas pessoais (0,47% para 1,01%) e transportes (0,28% para 1,11%). Subiram mais vestuário (de 0,20% para 0,32%) e educação (de 0,06% para 0,07%).
Houve deflação em habitação (0,30% para -0,59%) e artigos de residência (de -0,16% para -0,31%) enquanto saúde e cuidados pessoais (de 0,57% para 0,49%) e comunicação (de 0,02% para 0,01%) avançaram menos.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Vitória, Belém, Brasília, e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
Com isso, o IPCA encerrou o ano abaixo do teto do intervalo do sistema de metas de inflação, de 6,5%. Segundo economistas, a recessão é responsável por grande parte da contenção dos preços nos últimos meses e seguirá fazendo esse papel ao longo de 2017, quando a inflação tende a se aproximar mais do alvo central de 4,5%. Neste ano, o teto da meta de inflação é de 6%.
O resultado do IPCA em 2016 ficou abaixo da média de 6,34% estimada por 25 economistas consultados pelo Valor Data.
Em dezembro, o índice de preços subiu 0,30%, após marcar 0,18% um mês antes. Mesmo assim, foi a menor taxa para o mês desde 2008, quando a inflação correspondeu a 0,28%. Em dezembro de 2015, o IPCA avançou 0,96%. O mercado esperava uma alta de 0,34% para o último mês de 2016.
Grupos
A alta do IPCA entre novembro e dezembro foi influenciada principalmente pelo comportamento de alimentação e bebidas (-0,20% para 0,08%), despesas pessoais (0,47% para 1,01%) e transportes (0,28% para 1,11%). Subiram mais vestuário (de 0,20% para 0,32%) e educação (de 0,06% para 0,07%).
Houve deflação em habitação (0,30% para -0,59%) e artigos de residência (de -0,16% para -0,31%) enquanto saúde e cuidados pessoais (de 0,57% para 0,49%) e comunicação (de 0,02% para 0,01%) avançaram menos.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Vitória, Belém, Brasília, e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
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