Sem novidades no discurso de Trump, dólar fecha em leve queda
O dólar fechou em queda frente ao real, acompanhando o movimento no exterior. O mercado se acalmou após o discurso do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não ter apresentado nenhuma novidade sobre as medidas econômicas que ele pretende implementar em seu mandato.
O dia foi de muita volatilidade. Após a moeda americana operar a R$ 3,2297, o dólar comercial passou a cair após a entrevista de Trump á imprensa e encerrou em queda de 0,17% a R$ 3,1922.
No mercado futuro, o contrato para fevereiro recuava 0,03% para R$ 3,215.
O mercado esperava que Trump adiantasse algumas medidas econômicas que pretende anunciar no início do seu mandato, que começa em 20 de janeiro. O discurso do novo presidente americano, contudo, se concentrou na política internacional americana, principalmente na relação dos Estados Unidos com a Rússia.
Trump ainda destacou que pretende aumentar os empregos nos EUA, trazendo as empresas americanas de volta para o país. "A expectativa com o discurso gerou muita volatilidade nos mercados, mas depois os investidores se acalmaram uma vez que não teve nenhuma grande novidade, apenas a confirmação de ele vai manter intervencionista na economia", diz Ignacio Crespo, economista da Guide Investimentos.
Lá fora, a moeda americana subia 0,25% frente ao rand sul-africano, 0,48% em relação ao peso mexicano e caía 0,68% diante do rublo.
No mercado local, a expectativa de aumento do fluxo de recursos para o Brasil, com a retomada das captações externas, tem sustentado o movimento de queda do dólar neste início do ano, que acumula desvalorização de 1,80% em janeiro.
Depois da Petrobras ter captado US$ 4 bilhões em emissão de bônus no mercado internacional nesta semana, a Fibria emitiu hoje US$ 700 milhões em papel de dez anos. Para os próximos dias também é esperada a emissão da Raízen. Braskem já confirmou que está estudando operação no mercado externo, além de Vale, Embraer e Cemig. Para o ano, a expectativa é de um total de US$ 25 bilhões em captações, 25% a mais que em 2016.
Hoje o Banco Central informou que o fluxo cambial ficou negativo em US$ 1,054 bilhão na primeira semana de janeiro, resultado de uma saída líquida de US$ 966 milhões da conta financeira e de déficit de US$ 88 milhões na conta comercial.
No mesmo período do ano passado, o fluxo cambial estava negativo em US$ 1,112 bilhão.
Por enquanto, o BC se mantém fora do mercado de câmbio e não realiza nenhum leilão desde 12 de dezembro.
O dia foi de muita volatilidade. Após a moeda americana operar a R$ 3,2297, o dólar comercial passou a cair após a entrevista de Trump á imprensa e encerrou em queda de 0,17% a R$ 3,1922.
No mercado futuro, o contrato para fevereiro recuava 0,03% para R$ 3,215.
O mercado esperava que Trump adiantasse algumas medidas econômicas que pretende anunciar no início do seu mandato, que começa em 20 de janeiro. O discurso do novo presidente americano, contudo, se concentrou na política internacional americana, principalmente na relação dos Estados Unidos com a Rússia.
Trump ainda destacou que pretende aumentar os empregos nos EUA, trazendo as empresas americanas de volta para o país. "A expectativa com o discurso gerou muita volatilidade nos mercados, mas depois os investidores se acalmaram uma vez que não teve nenhuma grande novidade, apenas a confirmação de ele vai manter intervencionista na economia", diz Ignacio Crespo, economista da Guide Investimentos.
Lá fora, a moeda americana subia 0,25% frente ao rand sul-africano, 0,48% em relação ao peso mexicano e caía 0,68% diante do rublo.
No mercado local, a expectativa de aumento do fluxo de recursos para o Brasil, com a retomada das captações externas, tem sustentado o movimento de queda do dólar neste início do ano, que acumula desvalorização de 1,80% em janeiro.
Depois da Petrobras ter captado US$ 4 bilhões em emissão de bônus no mercado internacional nesta semana, a Fibria emitiu hoje US$ 700 milhões em papel de dez anos. Para os próximos dias também é esperada a emissão da Raízen. Braskem já confirmou que está estudando operação no mercado externo, além de Vale, Embraer e Cemig. Para o ano, a expectativa é de um total de US$ 25 bilhões em captações, 25% a mais que em 2016.
Hoje o Banco Central informou que o fluxo cambial ficou negativo em US$ 1,054 bilhão na primeira semana de janeiro, resultado de uma saída líquida de US$ 966 milhões da conta financeira e de déficit de US$ 88 milhões na conta comercial.
No mesmo período do ano passado, o fluxo cambial estava negativo em US$ 1,112 bilhão.
Por enquanto, o BC se mantém fora do mercado de câmbio e não realiza nenhum leilão desde 12 de dezembro.
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