Sem novidades no discurso de Trump, juros futuros fecham em queda
As taxas dos contratos futuros recuaram na BM&F diante de um cenário de queda do dólar, dados econômicos fracos e de desaceleração da inflação, confirmado ontem pelo dados mais fraco que o esperado do IPCA-15.
Os juros futuros pouco oscilaram após o discurso de Trump. O DI para janeiro de 2018 recuou de 10,975% para 10,925%, enquanto o DI para janeiro de 2019 caiu de 10,45% para 10,39%. Já o DI para janeiro de 2021 caiu de 10,70% para 10,66%. O mercado ainda reflete mais de 90% de probabilidade da continuidade do ritmo de corte de 0,75 ponto percentual da taxa Selic em fevereiro.
O discurso de posse do novo presidente americano manteve o tom nacionalista e protecionista da campanha, mas não trouxe novidades sobre as medidas econômicas tendo pouco impacto nos mercados. "Acho difícil termos algum detalhe sobre isso nos primeiros dias do mandato de Trump. Por isso, devemos ver mais volatilidade nos mercados nos próximos dias", afirma Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos.
A inflação em desaceleração e a atividade ainda fraca sustentam o ritmo de queda de juros de 0,75 ponto da taxa básica de juros (Selic).
Em dezembro foram fechadas 462.366 vagas formais de trabalho. No ano, houve uma perda de 1.321.994 postos de trabalho, o segundo ano pior da série histórica só perdendo para 2015, segundo dados do Caged divulgados na tarde desta sexta-feira.
Ainda no mercado local, a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava-Jato, aumentam a incerteza sobre as investigações. A ministra do STF Carmen Lúcia afirmou que ainda não tem uma decisão se irá redistruir os processos que estavam com Teori ou aguardar a chegada do novo ministro.
O nome do substituto do ministro Teori no STF será indicado pelo presidente Michel Temer e aprovado pelo Senado, com os votos de pelo menos 12 senadores investigados pela Operação Lava-Jato. O nome de Temer também apareceu em delação premiada de um executivo da Odebrecht. Temer vai indicar o nome do substituto "o mais rápido possível", segundo afirmou o secretário do PPI, Moreira Franco.
Os juros futuros pouco oscilaram após o discurso de Trump. O DI para janeiro de 2018 recuou de 10,975% para 10,925%, enquanto o DI para janeiro de 2019 caiu de 10,45% para 10,39%. Já o DI para janeiro de 2021 caiu de 10,70% para 10,66%. O mercado ainda reflete mais de 90% de probabilidade da continuidade do ritmo de corte de 0,75 ponto percentual da taxa Selic em fevereiro.
O discurso de posse do novo presidente americano manteve o tom nacionalista e protecionista da campanha, mas não trouxe novidades sobre as medidas econômicas tendo pouco impacto nos mercados. "Acho difícil termos algum detalhe sobre isso nos primeiros dias do mandato de Trump. Por isso, devemos ver mais volatilidade nos mercados nos próximos dias", afirma Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos.
A inflação em desaceleração e a atividade ainda fraca sustentam o ritmo de queda de juros de 0,75 ponto da taxa básica de juros (Selic).
Em dezembro foram fechadas 462.366 vagas formais de trabalho. No ano, houve uma perda de 1.321.994 postos de trabalho, o segundo ano pior da série histórica só perdendo para 2015, segundo dados do Caged divulgados na tarde desta sexta-feira.
Ainda no mercado local, a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava-Jato, aumentam a incerteza sobre as investigações. A ministra do STF Carmen Lúcia afirmou que ainda não tem uma decisão se irá redistruir os processos que estavam com Teori ou aguardar a chegada do novo ministro.
O nome do substituto do ministro Teori no STF será indicado pelo presidente Michel Temer e aprovado pelo Senado, com os votos de pelo menos 12 senadores investigados pela Operação Lava-Jato. O nome de Temer também apareceu em delação premiada de um executivo da Odebrecht. Temer vai indicar o nome do substituto "o mais rápido possível", segundo afirmou o secretário do PPI, Moreira Franco.
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