FGV: Na construção, confiança sobe e custo desacelera em janeiro
O Índice de Confiança da Construção apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 2,5 pontos em janeiro, ante dezembro, e atingiu 74,5 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (quando estava em 76,2 pontos).
Na comparação com janeiro de 2016, houve alta de 7,1 no indicador, informa a sondagem mensal do setor.
"A melhora das expectativas combinada a uma percepção menos negativa sobre a situação atual contribuiu para que a confiança da construção registrasse em janeiro a maior alta mensal da série", disse, em nota, Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV-Ibre. "Ainda assim não é possível apontar o fim do ciclo recessivo no setor, pois o aumento da confiança continua amparado muito mais nas expectativas do que na melhora de fato dos negócios. Vale notar que a carteira de contratos das empresas encontra-se em um patamar muito baixo".
A alta do indicador de confiança em janeiro foi determinada pela evolução favorável de seus dois componentes. O Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 1,5 ponto, alcançando 65,3 pontos, influenciado pelo indicador que mede a situação atual dos negócios, com alta de 1,5 ponto.
O Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,4 pontos, para 84,0 pontos. Dentre os quesitos que compõem as expectativas, as perspectivas para a demanda nos próximos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para o crescimento no mês, com aumento de 3,9 pontos na margem.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor subiu 0,7 ponto percentual, alcançando 63,8%, resultado insuficiente para compensar o recuo de dezembro (1,1 ponto).
A perspectiva de aumento na demanda nos próximos meses parece ter influenciado favoravelmente nas decisões relativas ao pessoal ocupado no setor, afirma a FGV. Entre dezembro e janeiro, a proporção de empresas prevendo reduzir o quadro de pessoal passou de 41,4% para 32,7%, enquanto a parcela das que planejam contratar subiu de 10,2% para 14%.
Ainda longe de representar uma retomada de contratações, portanto, o resultado parece sinalizar ao menos uma desaceleração no ritmo de demissões. "O ano de 2016 foi especialmente ruim para o emprego na construção, que registrou a diminuição de mais de 358 mil postos de trabalho", afirmou Ana Castelo.
A edição de janeiro da sondagem da construção colheu informações de 700 empresas entre os dias 2 e 24 deste mês.
Custo da Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) desacelerou a 0,29% em janeiro, de 0,36% em dezembro, aponta a FGV.
Em 12 meses, o indicador subiu 6,32%.
A desaceleração deste mês foi puxada pelos custos da mão de obra, cuja alta cedeu de 0,55% em dezembro para 0,28% em janeiro, mesmo com os reajustes salariais de Recife e Brasília e antecipações em Salvador.
Já o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,30%, ante 0,15% em dezembro. A parcela correspondente a materiais e equipamentos registrou a mesma variação do mês anterior, 0,17%. Aquela relativa a serviços subiu de 0,07% em dezembro, para 0,79% em janeiro.
Capitais
Quatro capitais apresentaram aceleração nos custos da construção em janeiro: Salvador (de -0,05% para 0,55%), Belo Horizonte (0,03% para 0,23%), Rio de Janeiro (0,10% para 0,16%) e Porto Alegre (0,17% para 0,29%).
Em contrapartida, Brasília (1,97% para 0,81%), Recife (1,85% para 1,15%) e São Paulo (0,07% para 0,05%) registraram desaceleração.
Na comparação com janeiro de 2016, houve alta de 7,1 no indicador, informa a sondagem mensal do setor.
"A melhora das expectativas combinada a uma percepção menos negativa sobre a situação atual contribuiu para que a confiança da construção registrasse em janeiro a maior alta mensal da série", disse, em nota, Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV-Ibre. "Ainda assim não é possível apontar o fim do ciclo recessivo no setor, pois o aumento da confiança continua amparado muito mais nas expectativas do que na melhora de fato dos negócios. Vale notar que a carteira de contratos das empresas encontra-se em um patamar muito baixo".
A alta do indicador de confiança em janeiro foi determinada pela evolução favorável de seus dois componentes. O Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 1,5 ponto, alcançando 65,3 pontos, influenciado pelo indicador que mede a situação atual dos negócios, com alta de 1,5 ponto.
O Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,4 pontos, para 84,0 pontos. Dentre os quesitos que compõem as expectativas, as perspectivas para a demanda nos próximos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para o crescimento no mês, com aumento de 3,9 pontos na margem.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor subiu 0,7 ponto percentual, alcançando 63,8%, resultado insuficiente para compensar o recuo de dezembro (1,1 ponto).
A perspectiva de aumento na demanda nos próximos meses parece ter influenciado favoravelmente nas decisões relativas ao pessoal ocupado no setor, afirma a FGV. Entre dezembro e janeiro, a proporção de empresas prevendo reduzir o quadro de pessoal passou de 41,4% para 32,7%, enquanto a parcela das que planejam contratar subiu de 10,2% para 14%.
Ainda longe de representar uma retomada de contratações, portanto, o resultado parece sinalizar ao menos uma desaceleração no ritmo de demissões. "O ano de 2016 foi especialmente ruim para o emprego na construção, que registrou a diminuição de mais de 358 mil postos de trabalho", afirmou Ana Castelo.
A edição de janeiro da sondagem da construção colheu informações de 700 empresas entre os dias 2 e 24 deste mês.
Custo da Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) desacelerou a 0,29% em janeiro, de 0,36% em dezembro, aponta a FGV.
Em 12 meses, o indicador subiu 6,32%.
A desaceleração deste mês foi puxada pelos custos da mão de obra, cuja alta cedeu de 0,55% em dezembro para 0,28% em janeiro, mesmo com os reajustes salariais de Recife e Brasília e antecipações em Salvador.
Já o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,30%, ante 0,15% em dezembro. A parcela correspondente a materiais e equipamentos registrou a mesma variação do mês anterior, 0,17%. Aquela relativa a serviços subiu de 0,07% em dezembro, para 0,79% em janeiro.
Capitais
Quatro capitais apresentaram aceleração nos custos da construção em janeiro: Salvador (de -0,05% para 0,55%), Belo Horizonte (0,03% para 0,23%), Rio de Janeiro (0,10% para 0,16%) e Porto Alegre (0,17% para 0,29%).
Em contrapartida, Brasília (1,97% para 0,81%), Recife (1,85% para 1,15%) e São Paulo (0,07% para 0,05%) registraram desaceleração.
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