Juros futuros sobem acompanhando movimento no exterior
Os juros futuros negociados na BM&F sobem nesta segunda-feira, num dia em que outros mercados veem altas em suas taxas de bônus soberanos, em meio a sinais de volta da inflação.
Às 10h12, o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária ao longo deste ano - subia a 10,950% ao ano, ante 10,935% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 ia a 10,430%, contra 10,400% no último ajuste. O DI janeiro de 2021 avançava a 10,690%, frente a 10,640% no ajuste anterior. Na ponta mais longa, o DI janeiro de 2025 indicava 11,020%, comparado a 10,950% do ajuste de sexta-feira.
O juro do papel soberano de dez anos da Alemanha opera na máxima em um ano. O "yield" do papel francês de mesmo vencimento está nos picos desde setembro de 2015. As taxas dos Treasuries, dos Gilts britânicos e dos títulos soberanos japoneses também avançam nesta sessão.
Os preços ao consumidor na Saxônia, Estado da Alemanha, subiram 2,3% em janeiro sobre um ano antes, mostraram dados. O número superou expectativas e fortaleceu apostas de que os números consolidados do país, a serem divulgados ainda nesta segunda-feira, mostrem inflação alcançando a meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE).
No Brasil, a alta das taxas de mercado apenas interrompe semanas de queda quase contínua, resultantes da sinalização do Banco Central de que cortará mais a taxa básica de juros (Selic).
Nesta segunda-feira, dados de inflação doméstica dão suporte a expectativas de mais afrouxamento monetário. O IGP-M de janeiro subiu menos que o esperado, saindo de 0,54% em dezembro para 0,64%. O IPCA de janeiro será reportado apenas na quarta-feira da semana que vem, dia 8 de fevereiro.
Cena política
Operadores acompanham também o noticiário em torno das delações de executivos da Odebrecht. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as 77 delações premiadas de executivos da companhia no âmbito das Operação Lava-Jato.
As delações são vistas pelo mercado como um fator de incerteza, já que podem trazer citações a nomes do núcleo duro do governo do presidente Temer. O temor é que isso atrapalhe o andamento das reformas fiscais, tidas como cruciais para a retomada da confiança e do crescimento da atividade.
Às 10h12, o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária ao longo deste ano - subia a 10,950% ao ano, ante 10,935% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 ia a 10,430%, contra 10,400% no último ajuste. O DI janeiro de 2021 avançava a 10,690%, frente a 10,640% no ajuste anterior. Na ponta mais longa, o DI janeiro de 2025 indicava 11,020%, comparado a 10,950% do ajuste de sexta-feira.
O juro do papel soberano de dez anos da Alemanha opera na máxima em um ano. O "yield" do papel francês de mesmo vencimento está nos picos desde setembro de 2015. As taxas dos Treasuries, dos Gilts britânicos e dos títulos soberanos japoneses também avançam nesta sessão.
Os preços ao consumidor na Saxônia, Estado da Alemanha, subiram 2,3% em janeiro sobre um ano antes, mostraram dados. O número superou expectativas e fortaleceu apostas de que os números consolidados do país, a serem divulgados ainda nesta segunda-feira, mostrem inflação alcançando a meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE).
No Brasil, a alta das taxas de mercado apenas interrompe semanas de queda quase contínua, resultantes da sinalização do Banco Central de que cortará mais a taxa básica de juros (Selic).
Nesta segunda-feira, dados de inflação doméstica dão suporte a expectativas de mais afrouxamento monetário. O IGP-M de janeiro subiu menos que o esperado, saindo de 0,54% em dezembro para 0,64%. O IPCA de janeiro será reportado apenas na quarta-feira da semana que vem, dia 8 de fevereiro.
Cena política
Operadores acompanham também o noticiário em torno das delações de executivos da Odebrecht. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as 77 delações premiadas de executivos da companhia no âmbito das Operação Lava-Jato.
As delações são vistas pelo mercado como um fator de incerteza, já que podem trazer citações a nomes do núcleo duro do governo do presidente Temer. O temor é que isso atrapalhe o andamento das reformas fiscais, tidas como cruciais para a retomada da confiança e do crescimento da atividade.
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