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Calor faz sistema elétrico registrar 3ª maior demanda da história

21/02/2017 11h22

O sistema elétrico brasileiro alcançou ontem demanda máxima instantânea de 85.699 megawatts (MW), às 14h30, de acordo com informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O volume foi apenas 9 MW abaixo do recorde de demanda máxima instantânea da rede brasileira, de 85.708 MW, registrada em 5 de fevereiro de 2014.


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Segundo o consultor Humberto Viana Guimarães, a demanda máxima instantânea observada na tarde de ontem foi a terceira maior da história do sistema elétrico do país. A segunda maior marca, de 85.707 MW, foi obtida em 6 de fevereiro de 2014.


De acordo com Guimarães, o resultado expressivo observado ontem se deve às elevadas temperaturas registradas no dia.


Rede elétrica


O ONS investirá US$ 6,1 milhões em um sistema de monitoramento em tempo real das condições de segurança da rede elétrica brasileira, chamado de Sistema de Medição Sincronizada de Fasores do SIN (SMSF). O desenvolvimento e o fornecimento dos componentes do sistema serão realizados pela norte-americana GE.


De acordo com informações do ONS, o projeto prevê duas contratações separadas. O primeiro ciclo inclui a implantação do projeto (com 18 meses de implantação) e serviços de manutenção e garantia (12 meses). O ciclo seguinte envolve suporte técnico pós-garantia, manutenção e evolução do produto (30 meses).


Os recursos para a implantação do primeiro ciclo são oriundos de um projeto chamado "Meta" (Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral), do Ministério de Minas e Energia, estabelecido por meio de um acordo de financiamento entre o governo brasileiro e o Banco Mundial.


"Ele [o sistema] dará suporte ao planejamento da operação, à operação em tempo real e às análises de desempenho do SIN [Sistema Interligado Nacional], incorporando maior segurança à operação do SIN", disse o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, em nota.


Já o diretor de planejamento e programação do operador, Francisco Arteiro de Oliveira, contou que "o novo sistema incorpora ferramentas de última geração para apoiar as atividades de planejamento da operação, notadamente as análises das perturbações no SIN, visando proporcionar maior segurança à operação por meio da adoção de medidas preventivas".