Dólar cai ao menor patamar desde maio de 2015 afetado pelo exterior
O dólar fechou em queda frente ao real acompanhando o movimento no exterior. A perspectiva de que a reforma fiscal do presidente americano Donald Trump não deve ter impacto neste ano e a perspectiva de taxas de juros baixas nos Estados Unidos ainda por longo período levaram os investidores a reduzir a posição na moeda americana.
Essa percepção foi reforçada pelas declarações do secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin. Em entrevista à CNBC, Mnuchin afirmou que quer ver a reforma fiscal aprovada antes do recesso do Congresso em agosto.
Em entrevista à Fox Business, contudo, ele explicou que qualquer medida econômica da administração Trump teria um impacto limitado neste ano e ainda levará tempo para que a meta de crescimento de 3% seja atingida, o que aconteceria no fim de 2018.
O secretário do Tesouro americano ainda afirmou que espera que as taxas de juros permanecerão muito baixas por longo período.
No mercado local, o dólar comercial caiu 0,40% e fechou a R$ 3,0570, menor patamar desde 21 de maio de 2015. Já o contrato futuro para março recuava 0,41% para 3,056.
Lá fora, o dólar recuava 0,82% frente ao rand sul-africano, 0,38% diante da lira turca e 1,31% em relação ao peso mexicano.
A alta do real foi limitada pela sinalização do Banco Central de que poderá acelerar o ritmo de corte de juros.
O Banco Central seguiu com a rolagem do lote de quase US$ 7 bilhões em contratos de swap cambial tradicional que vence em março e renovou mais 6 mil contratos. Com isso, se mantiver o mesmo ritmo, o BC deverá renovar 38,83% do lote que vence em março, ou seja, US$ 2,700 bilhões nesses derivativos.
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