Moody's eleva rating da Usiminas, com perspectiva estável
A agência de classificação de risco Moody's elevou nesta sexta-feira o rating em escala global da siderúrgica Usiminas, de "Caa2" para "Caa1". Na escala nacional, a nota passou de "Caa2.br" para "B3.br". A perspectiva dos ratings é estável.
Segundo a agência, a elevação reflete a conclusão de passos importantes para a reestruturação completa da dívida da companhia, incluindo aumento de capital de R$ 1 bilhão, concluído em julho de 2016, a renegociação com bancos e debenturistas, finalizada em setembro daquele ano, e, mais recentemente, a aprovação da redução de capital de R$ 1 bilhão da Mineracão Usiminas (Musa).
"Todos esses eventos contribuem para reduzir as pressões de liquidez no curto prazo e permitirão à companhia focar-se mais de perto em suas operações", afirma a Moody's, em relatório.
Um passo adicional para concluir o processo de reestruturação de dívida da companhia será a oferta de troca para US$ 180 milhões em notas seniores sem garantia em circulação, que precisa ser finalizada até 30 de junho de 2017. A não conclusão da oferta de troca de pelo menos 50% do montante em aberto remanescente poderia desencadear um evento de inadimplência no acordo de reestruturação de dívida.
"Uma conclusão bem-sucedida do programa completo de reestruturação de dívida permitirá que a Usiminas melhore sua estrutura de capital, eliminando mais as pressões de liquidez, enquanto os fundamentos do mercado no setor siderúrgico brasileiro começam a se recuperar gradualmente", afirma a agência.
A perspectiva estável incorpora a premissa de que a Usiminas será capaz de cumprir as condições definidas pelos credores e continuará em busca de alternativas de liquidez enquanto recupera gradualmente sua capacidade de gerar fluxos de caixa operacional sustentáveis.
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