Dólar recua e sai na casa de R$ 3,16, com Fed no radar
Os juros futuros e o dólar comercial iniciaram a sessão com leves quedas, seguindo o ritmo de espera no exterior poucas horas antes do anúncio do Federal Reserve (Fed, banco central americano), às 15h. No entanto, a trajetória foi invertida e as taxas no mercado de renda fixa passaram a exibir viés de alta, de olho nos riscos políticos para a Previdência, enquanto o dólar teve avanço temporário frente ao real.
No Brasil, o sinal de alerta tem origem nos riscos à reforma da Previdência.De olho no esforço reformista do governo, o ambiente doméstico conta ainda com a apreensão trazida pela "lista de Janot". As informações relacionadas aos pedidos de inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) trouxeram poucas novidades e o cenário ainda é positivo para as reformas, de acordo com profissionais do mercado. No entanto, os ruídos políticos ainda alimentam a cautela no mercado.
Às 10h30, o DI janeiro/2018 marcava a 10,045%, ante 10,050% no ajuste anterior, enquanto o DI janeiro de 2019 estava em 9,600%. O DI janeiro de 2021 se situava em 10,080%, de 10,070% no ajuste anterior, e DI janeiro 2023 marcava 10,380%, de 10,360%. O DI janeiro 2025 exibia 10,490%, na comparação com 10,470% no ajuste anterior.
O dólar comercial caía 0,29%, a R$ 3,1628, tendo avançado até R$ 3,1774. O contrato futuro para abril era cotado a R$ 3,1775, com baixa de 0,24%.
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