Indústria paulista gera 8,5 mil vagas em abril, aponta Fiesp
Impulsionado pelo setor de açúcar e álcool, a indústria paulista criou 8,5 mil postos de trabalho em abril, após ter registrado saldo positivo de 9,5 mil vagas em março, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No mês passado, as usinas de cana, que entraram no período de safra, contrataram 7.673 trabalhadores.
De janeiro a abril, foram criadas geração de 21 mil vagas, alta de 0,97% sobre o mesmo período de 2016.
Apesar do número positivo, o diretor do departamento econômico da Fiesp, Paulo Francini, pondera que o resultado ainda segue embasado por um fator sazonal, que é a safra de cana.
Entre os 22 segmentos acompanhados pela pesquisa para o mês de abril, nove tiveram saldo positivo, dez negativo e três permaneceram estáveis. Entre os positivos, os destaques foram os segmentos alimentício (6.627), coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (2.083), produtos de borracha e plástico (1.919) e confecções e artigos do vestuário (1.051). Do lado negativo, o segmento que mais demitiu foi o de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-1.455).
A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do Estado de São Paulo e em 36 diretorias regionais do Ciesp. Por grande região, a variação no mês ficou positiva no Estado de São Paulo (0,39%) e no interior paulista (0,67%). Na Grande São Paulo, houve recuo de 0,09%.
O dado positivo foi percebido também em 22 diretorias regionais. Em Jaú (4,56%), o resultado foi influenciado pelo setor de e coque, petróleo e biocombustíveis (53,92%) e produtos alimentícios (4,79%); Santa Bárbara D'Oeste (4,50%), por produtos alimentícios (52,73%) e produtos de borracha e plástico (9,15%) e Sertãozinho (4,30%), por produtos alimentícios (6,22%).
Já as variações mais negativas foram registradas em São João da Boa Vista (-7,14%), influenciada por produtos de minerais não-metálicos (-5,12%) e produtos alimentícios (-0,25%); São Caetano do Sul (-2,10%), no rastro de veículos de autopeças (-5,56%) e de produtos de metal (-0,59%); Osasco (-1,94%), seguido por impressão e reprodução gravações (-12,30%) e produtos alimentícios (-5,45%).
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