Dólar cai ao menor nível em mais de um mês seguindo cenário externo
O ambiente externo favorável e uma leitura mais positiva do cenário político levaram o dólar comercial ao menor nível de fechamento desde o dia 2 de junho. Hoje, a moeda cedeu para R$ 3,2601, uma queda de 0,70%, mas chegou a tocar a mínima de R$ 3,2576. Com esse movimento, o real figurou entre as moedas com melhor desempenho durante o dia, assim, consolidando-se entre as melhores performances do mês.
Segundo profissionais, o mercado se convenceu de que um cenário em que o presidente Michel Temer será afastado e substituído por Rodrigo Maia pode ser bem recebido. Isso porque o presidente da Câmara dá sinais de que teria condições de avançar com as reformas, que foram atrasadas por causa da nova fase da crise política. "O mercado é pragmático. Se houver uma mudança no Executivo que favoreça as reformas, a leitura será positiva", define um profissional.
Essa leitura vem ganhando força desde a semana passada e ajuda o mercado a diminuir o prêmio de risco que está embutido em todos os ativos. Essa é uma das explicações para a recuperação do real. De todo modo, o ambiente internacional é um elemento considerado fundamental para esse ajuste. Depois de uma onda de instabilidade, a moeda americana voltou a perder terreno em relação a divisas emergentes, embora analistas sejam unânimes em afirmar que haja dúvidas sobre como será a intensidade do fluxo de capitais durante o segundo semestre.
Em relatório, o Banco Fibra afirma que ainda vê a continuidade do chamado interregno benigno, o que deve manter a cotação entre R$3,15 e R$ 3,30 ao longo dos próximos meses, com chances de apreciação adicional do real. Já o Santander vê uma depreciação da moeda brasileira até o fim deste ano, entre outras razões, devido às incertezas políticas. Para o banco, o dólar pode subir a R$ 3,50 no fim deste ano e a R$ 3,85 até o encerramento de 2018.
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