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Bolsas de NY encerram perto da estabilidade à espera de balanços

17/07/2017 17h34

A segunda-feira ofereceu uma folga na divulgação de potenciais catalisadores para os mercados globais. Nem mesmo as subidas levemente acima do esperado tanto do PIB no segundo trimestre da China quanto da produção industrial do país asiático, conforme dados publicados no fim de semana, animou os mercados a apostar em movimentos mais amplos.


Após ajustes, o Dow Jones fechou em queda de 0,04%, a 21.629,72 pontos. O S&P 500 terminou em baixa de 0,01% aos 2.459,14 pontos. O Nasdaq teve leve alta de 0,03% a 6.314,43 pontos. Na sexta-feira, Dow Jones e S&P 500 atingiram novas máximas históricas.


O setor financeiro liderou, empatado com as ações de saúde, as perdas na sessão, com baixa de 0,36%, depois que a BlackRock reportou resultados abaixo do esperado para o segundo trimestre antes da abertura das bolsas de Nova York.


No Dow Jones, as quedas foram puxadas por J.P.Morgan, que recuou 0,93%, e IBM, com perda de 0,80%.


Os investidores preferiram hoje ajustar posições para uma semana cheia de divulgações de balanços de peso.De acordo com analistas, as expectativas em torno das divulgações dos resultados do segundo trimestre nos próximos dias de gigantes corporativos levou o mercado a adotar maior cautela.


Nesta terça-feira, cinco companhias que compõem o Dow Jones entregam os números do trimestre passado: Bank of America, Goldman Sachs, Johnson & Johnson, United Health e IBM.


A prevenção que tomou conta dos mercados já havia sido influenciada pela queda das bolsas chinesas mais cedo. Os recuos dos mercados da segunda maior economia do mundo vieram a reboque dos sinais de que Pequim vai reforçar a intervenção na economia.


Reguladores chineses vão intensificar a supervisão bancária e o controle de dívidas. Sob impacto das notícias, o índice Xangai Composto fechou a sessão com perda de 1,43%, aos 3.176,46 pontos.


Nem mesmo o crescimento mais forte do que o esperado do PIB da China no segundo trimestre - de 6,9% contra expectativa de 6,8% - e da produção industrial em junho - de avanço de 7,6% ao ano ante projeção de 6,5% de expansão - foram capazes de reverter a tendência de queda das ações asiáticas.