Romi sai de prejuízo para lucro de R$ 11,9 mi no 2º trimestre
A fabricante de máquinas e equipamentos Indústrias Romi registrou lucro líquido de R$ 11,9 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 4,8 milhões contabilizado no mesmo intervalo de 2016.
A receita operacional líquida, por sua vez, aumentou 9,1% na mesma base de comparação, somando R$ 163,775 milhões entre abril e junho de 2017. Segundo a companhia, o crescimento se deve ao maior volume faturado na unidade de fundidos e usinados.
Desse montante, a unidade "Máquinas Romi" respondeu por R$ 65,112 milhões da receita, uma alta de 1,3% na base anual, enquanto a unidade "Máquinas Burkhardt+Weber" gerou R$ 34,335 milhões, um avanço de 2,5%. Já a receita da unidade de fundidos e usinados cresceu 23% entre os períodos, para R$ 64,328 milhões.
Os custos dos produtos e serviços vendidos aumentaram 1,3% em relação ao intervalo entre abril e junho do ano passado, para R$ 116,4 milhões. Assim, o lucro bruto da empresa no segundo trimestre ficou em R$ 47,4 milhões, avançando 34,8% ? a margem bruta subiu de 23,4% para 28,9%.
O resultado financeiro da Indústrias Romi também melhorou. A empresa encerrou o trimestre com um resultado positivo em R$ 3,973 milhões, revertendo os R$ 2,387 milhões negativos registrados no mesmo intervalo do ano passado.
A melhora no resultado financeiro foi um dos fatores que impulsionou o resultado operacional da empresa, que encerrou o trimestre com um lucro de R$ 16,2 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 5,4 milhões apurado há um ano.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 251,1% na mesma base de comparação, para R$ 19,865 milhões.
Em seu relatório de resultados a Indústrias Romi diz que o cenário econômico segue com muita incerteza e volatilidade, o que desestimula a expansão dos negócios. No entanto, a empresa diz que a perspectiva de inflação controlada e taxa de juros mais competitiva pode favorecer o ambiente aos investimentos.
"A Romi continua tomando medidas com o objetivo de tornar sua estrutura mais leve e sua forma de planejar e produzir ainda mais ágil e flexível para responder rapidamente às volatilidades da demanda", diz a companhia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.