Bloqueio no orçamento pode afetar operações da PF, admite ministro
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, reconheceu nesta quinta-feira que o contingenciamento orçamentário poderá afetar investigações da Polícia Federal. De acordo com ele, é possível que algumas operações sejam deflagradas parcialmente devido ao aperto financeiro.
"O contingenciamento é notório. Mas é contingenciamento, e não corte", afirmou o ministro. A PF teve R$ 400 milhões bloqueados no orçamento deste ano, dos quais R$ 170 milhões já foram devolvidos. Segundo Torquato, R$ 70 milhões serão devolvidos mensalmente até atingir o valor necessário para a PF trabalhar.
O ministro respondeu ainda a críticas feitas hoje pelo procurador e coordenador da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, sobre as mudanças na estrutura da PF em Curitiba. Segundo o procurador, houve redução da capacidade investigativa da polícia.
Torquato voltou a dizer que houve apenas uma reestruturação interna e classificou as críticas de Dellagnol como "infundadas". "A força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba já é menor do que a de Brasília e deve ficar menor do que a de São Paulo", disse o ministro ao justificar as mudanças.
Sobre a escassez de tornozeleiras eletrônicas, Torquato admitiu a falha na oferta, mas defendeu o uso do equipamento para desafogar o sistema prisional. Ele negou ter havido qualquer privilégio para o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, que furou a fila das tornozeleiras quando recebeu autorização para cumprir prisão domiciliar.
No balanço da viagem aos Estados Unidos, o ministro destacou um convênio para rastrear as armas que são roubadas que são roubadas naquele país e que chegam ao Brasil. Torquato também informou que o governo brasileiro importará instrutores americanos especializados em combate ao tráfico de drogas.
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