IGP-10 cai 0,17% em agosto e tem baixa de 1,69% em 12 meses
Impulsionada pela alta do minério de ferro, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) recuou 0,17% em agosto. Embora seja a quinta deflação seguida do indicador, a queda foi menor do que aquela apurada em julho, de 0,84%. Com o resultado, o IGP-10 acumula baixa de 2,41% no ano e de 1,69% em 12 meses, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Maior peso na composição do indicador cheio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,42% em agosto, seguindo decréscimo de 1,32% um mês antes. Foi pressionado, especialmente, pelo conjunto de matérias-primas brutas, que subiram 0,72% no oitavo mês de 2017, deixando a deflação de 2,26% registrada em julho. Neste grupo, a maior pressão foi a do minério de ferro, ao passar de baixa de 2,67% para aumento de 9,14%, mas também influenciaram os produtos in natura, como laranja (-14,16% para 1,19%) e mandioca (-11,62% para -5,39%).
Ainda dentro do IPA, no recorte por origem dos produtos, os bens agropecuários saíram de recuo de 2,52% para decréscimo de 1,56% e os bens industriais passaram de queda de 0,90% para redução de 0,04%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou mudança de rumo, subindo 0,34% em agosto. Um mês antes, apresentou decréscimo de 0,17%. A gasolina, turbinada com a alta do PIS/Cofins, e a energia elétrica, encarecida pela bandeira tarifária vermelha aparecem entre as maiores pressões, como já identificado em outros indicadores de preços.
A gasolina subiu 5,79%, depois da queda de 2,54% em julho, levando o grupo transportes a passar de declínio de 0,58% para aumento de 1,19%. Já a tarifa de eletricidade residencial foi de recuo 2,79% para alta de 4,45%, empurrando o grupo habitação (-0,16% para 0,78%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em agosto elevação de 0,27%, seguindo acréscimo de 0,62% um mês antes. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou a mesma variação do mês anterior, de 0,10% de avanço. O índice que representa o custo da mão de obra, por sua vez, teve acréscimo de 0,40%.
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