Joesley e Saud pedem ao STF revogação de prisão temporária
Os advogados de Joesley Batista e Ricardo Saud, do grupo J&F, pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seja revogada a prisão temporária à qual estão submetidos desde o último domingo. O fim da prisão temporária está previsto para sexta-feira, mas a defesa pede que não seja determinada a prorrogação do prazo por mais cinco dias ? "muito menos" que a medida seja convertida em prisão preventiva.
Caso o ministro Edson Fachin entenda a necessidade de substituir a prisão temporária por outra medida cautelar, que seja "diversa da prisão preventiva", pedem os advogados.
No pedido, os cinco defensores ? entre eles o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay ? dizem que Joesley e Saud "jamais cooptaram" o ex-procurador da República Marcello Miller ou "omitiram informações maliciosamente" de seus acordos de delação premiada.
No fim de semana, Fachin atendeu a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para rescindir os benefícios concedidos aos delatores à época do fechamento do acordo de colaboração. Eles, então, foram presos.
Nesta quarta-feira, ao chegar para a sessão do Supremo, o ministro Alexandre de Moraes defendeu que a prisão temporária de Joesley e Saud seja transformada em preventiva, sem prazo para revogação.
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