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Ibovespa sobe impulsionado por siderúrgicas e dólar vai a R$ 3,17

26/09/2017 13h18

A alta no preço do minério de ferro na China puxou para cima as ações do setor no Brasil, contribuindo para a alta do Ibovespa. Às 13h13, o índice tinha alta de 0,35%, aos 74.703 pontos. Quanto à cena brasileiro, o mercado começa a considerar a possibilidade de que a reforma da Previdência não seja aprovada neste ano. Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que o governo não tem, neste momento, votos suficientes para aprovar a medida.


O preço do minério de ferro subiu 3% em Qingdao, na China, para US$ 64,95 a tonelada. Vale ON registrava valorização de 1,80%. As demais ações do setor também operavam em alta. Usiminas PNA tinha ganho de 3,77% e recuperava parte das perdas do dia anterior. Ontem, a ação caiu 12,4%. Os papéis PN da Gerdau subiam 3,01% e Gerdau Metalúrgica PN avançava 1,53%.


Entre os fatores locais brasileiros, o mercado começa a considerar a possibilidade de que a reforma da Previdência não seja aprovada neste ano. Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que o governo não tem, neste momento, votos suficientes para aprovar a medida.




As ações da Petrobras operam em baixa, seguindo a queda no preço do petróleo no mercado internacional. Os papéis PN cediam 1,20% e as ações ON registravam desvalorização de 0,98%.


Cemig PN tinha volatilidade neste pregão, um dia antes de leilão de usinas da estatal. O papel tinha baixa de 2,55%.


Câmbio


O dólar volta a subir nesta terça-feira e retoma o patamar de R$ 3,17, o que não acontecia desde 30 de agosto. Especialistas atribuem a alta ainda a um ajuste externo, movimento que conta com o reforço extra da expectativa pelo discurso nesta tarde da presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen. A leitura geral ainda é de que o ambiente continua positivo para a moeda local - assim como para outras divisas emergentes.


Às 13h15, o dólar subia 0,36%, para R$ 3,1691. Na mínima, tocou R$ 3,1527 e, na máxima, subiu a R$ 3,1732. Já o contrato futuro para outubro avançava 0,40%, para R$ 3,1735.


Também contribui para que o dólar acompanhe o movimento externo o fato de o Banco Central (BC) estar preparando o resgate de um montante equivalente a US$ 4 bilhões em swap cambial, que vencem no começo de outubro.


A visão positiva para o câmbio se apoia na continuidade da agenda macroeconômica e os sinais de recuperação mais sólida da economia.


Juros


Num dia em que ainda há alguma cautela no mercado internacional, os juros futuros devolvem um pouco do prêmio adicionado um dia antes aos contratos. O movimento ainda é limitado pela expectativa pelo discurso da dirigente do BC americano.


Para especialistas, entretanto, há elementos domésticos que justificam ainda a queda das taxas dos DIs. "A inflação segue em queda e o mercado, otimista", afirma o sócio gestor da Flag Asset Management, Sérgio Goldenstein, lembrando que o IPCA de setembro, que será conhecido na próxima semana, pode dar impulso adicional ao recuo das projeções de inflação e, assim, influenciar as expectativas para a Selic.


Às 13h16, o DI janeiro/2019 recuava a 7,310%, ante 7,33% no fechamento de ontem; DI janeiro/2021 tinha taxa de 8,830% (8,84% ontem) e DI janeiro/2023 era negociado a 9,520%, estável ante o fechamento de ontem.