Desemprego na Grande SP tem ligeira queda em setembro, aponta Seade
A taxa de desemprego total da Região Metropolitana de São Paulo recuou de 17,9% em agosto para 17,8% em setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em setembro de 2016, a taxa de desemprego total era de 17,5%.
A taxa de desemprego aberto ? que inclui pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhuma atividade nos sete dias anteriores à pesquisa ? ficou estável em 14,5%.
Já a taxa de desemprego oculta ? que contempla aqueles cuja situação de desemprego está oculta por bicos ou pelo desalento, quando desistem de procurar novas oportunidades ? variou de 3,4% para 3,3%.
O contingente de desempregados foi estimado em 1,99 milhão de pessoas, estável em relação ao mês anterior. Conforme a Fundação Seade e o Dieese, o resultado é explicado pelo aumento da ocupação (geração de 60 mil postos de trabalho, ou 0,7%) na mesma magnitude da expansão da População Economicamente Ativa (PEA) (60 mil pessoas entraram na força de trabalho, ou 0,5%).
O contingente de ocupados foi estimado em 9,18 milhão de pessoas. O número de assalariados cresceu 0,8%, devido ao acréscimo no setor público (4,6%) e, em menor intensidade, no privado (0,5%). O número de trabalhadores com carteira no setor privado ficou praticamente estável (0,3%), enquanto aumentou o contingente sem carteira (1,9%). A quantidade de autônomos diminuiu 1%, e a de empregados domésticos cresceu 2,2%.
Entre julho e agosto de 2017, caíram os rendimentos médios reais de ocupados (-0,8%) e assalariados (-0,5%), passando a equivaler a R$ 2.060 e R$ 2.125, respectivamente.
Diminuíram os rendimentos dos assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (-0,3% e -3,2%, respectivamente) e dos trabalhadores autônomos (-1,9%).
Por sub-regiões, a maior queda na taxa de desemprego aconteceu na sub-região Leste (Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano), passando de 21,3% em agosto para 20,7% em setembro.
Na ponta oposta, a região do Grande ABC (Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) continuou a apresentar elevação na taxa de desemprego, de 18,4% para 18,5% na passagem de agosto a setembro.
No município de São Paulo, a taxa recuou de 16,9% a 16,8%. Já na sub-região Oeste (Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista) caiu de 16,2% a 16%.
O tempo médio gasto pelos desempregados na procura de trabalho subiu de 44 para 46 semanas na passagem de agosto a setembro. Em setembro de 2016, o tempo despendido na busca era de 38 semanas.
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