Endividamento das famílias segue em queda e renova mínima desde 2011
O endividamento das famílias voltou a recuar na passagem de agosto para setembro de acordo com dados compilados pelo Banco Central (BC). A relação entre o estoque de crédito contratado e a renda líquida anualizada fechou setembro em 41,39%, ante 41,48% registrado em agosto. Assim, o patamar de endividamento segue sendo o menor desde meados de 2011. Em setembro de 2016, o endividamento era de 42,73%.
Tirando o crédito habitacional da conta, a fatia de endividamento foi de 22,95% em setembro, recuando de 23,02% em agosto, marcando a menor leitura desde abril de 2007. Em setembro de 2016, o percentual era de 24,12%.
Em setembro, a fatia de renda destinada ao pagamento do principal das dívidas foi de 10,66%, mesmo percentual visto em agosto. Já o percentual destinado ao pagamento de juros, cedeu de 9,92% para 9,83%, menor desde dezembro de 2015.
Disso resulta um comprometimento total do orçamento com dívidas tomadas junto ao sistema financeiro de 20,49% em setembro, contra 20,58% em agosto. Descontando o crédito habitacional, o comprometimento de renda é de 22,95%.
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