Com acomodação em NY, dólar opera perto da estabilidade
Enquanto a turbulência em Wall Street dá sinais de acomodação, o dólar também opera perto da estabilidade em relação ao real, depois de arriscar alguma queda no começo da manhã. O desempenho local, inclusive, é até mais positivo que de outros pares emergentes.
Por volta das 13h45, o dólar comercial era cotado a R$ 3,2763, leve alta de 0,02% ante o fechamento anterior.
O contrato futuro para março, por sua vez, subia 0,18%, a R$ 3,2855.
Por ora, o real tem um dos melhores desempenhos diários entre as principais divisas globais, com sinal até melhor que emergentes. O WisdomTree Emerging Currency Strategy (CEW) - fundo de índice que mede os retornos de aplicações em moedas emergentes - opera hoje em baixa de 0,46%.
A diferença, com bom desempenho local, ajuda marginalmente a moeda brasileira a compensar a fraca performance na variação acumulada da semana, na qual o real ainda fica aquém da maioria dos pares.
Apesar da instabilidade lá fora, já há alguma acomodação que reitera que o "sell off" foi mais uma correção do que uma mudança de tendência. O índice Vix, de volatilidade das ações de Nova York, tem leve alta enquanto as bolsas de Wall Street apontam ligeiramente para baixo.
Juros
Com o fim iminente do ciclo de corte da Selic, o mercado de juros futuros atravessa uma reorganização de posições. Prevalece entre os agentes financeiros a percepção de que já não há tanto prêmio nas taxas de curtíssimo prazo, resultando na migração para outros vértices. A solução, de acordo com profissionais bastante atuantes no segmento, é aplicar em trechos um pouco mais longos, que ainda se beneficiam da visão de que a Selic ficará baixa por mais tempo.
Entre outros vencimentos, o DI janeiro/2020 cai a 7,960% (8,050% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2021 recua a 8,810% (8,870% no ajuste anterior).
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