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Confiança do consumidor diminui em fevereiro, mostra FGV

23/02/2018 11h45

A confiança do consumidor brasileiro diminuiu em fevereiro, apontou pesquisa daFundação Getulio Vargas (FGV).O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 1,4 ponto ante o primeiro mês de 2018, de 88,8 pontos para 87,4 pontos. Em relação ao mesmo período de 2017, porém, o índice avançou 6,7 pontos.


Em fevereiro, tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses pioraram. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,4 ponto, para 75,2 pontos, interrompendo a trajetória de seis altas consecutivas. O Índice de Expectativas (IE) diminuiu pelo pelo segundo mês consecutivo, com baixa de 1,1 ponto, de 97,6 pontos para 96,5 pontos.


Dentre os quesitos que integram o ICC, a avaliação dos consumidores com relação à situação econômica no momento foi o que mais contribuiu para a queda da confiança em fevereiro. Apesar da queda de 2,7 pontos no indicador que mede o grau de satisfação com a economia no momento, o resultado sugere uma acomodação considernado uma devolução do mês anterior, retornando ao nível de dezembro de 2017 (82,7). Já o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes recuou pelo segundo mês consecutivo atingindo 114,1 pontos.


Em relação às finanças familiares, somente as perspectivas futuras permanceram favoráveis, de acordo com o documento. O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira no momento recuou 0,6 ponto, para 68,2 pontos, e o indicador que mede o otimismo em relação às finanças pessoais nos próximos meses teve alta de 1,9 ponto, o maior desde outubro de 2014 (96,9).


Mesmo com perspectivas melhores para a situação financeira, os consumidores se revelaram menos propensos a gastar, com queda de 3,6 pontos no indicador que mede a disposição para compras de bens duráveis nos próximos meses, segundo a FGV.


O comportamento da confiança é heterogêneo entre as quatro faixas de renda pesquisadas: houve aumento da confiança das famílias com renda até R$ 2.100,00 e das famílias com renda acima de R$ 9.600,00, enquanto para as demais, a confiança registrou queda. A maior variação do índice ocorreu nas famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, devido à deterioração das avaliações da situação atual.


A edição de fevereiro de 2018 coletou informações de 1.611 domicílios entre os dias 1º e 20 de fevereiro.