PIB paulista fecha 2017 em alta na maioria das regiões
O crescimento de 1,6% verificado pelo Estado de São Paulo em 2017 foi puxado pelo desempenho positivo de quase todas as regiões, destaca a Fundação Seade em relatório divulgado nesta segunda-feira (16).
O Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado obteve desempenho positivo em 14 das 16 regiões administrativas do Estado, sendo que 10 delas superaram o crescimento alcançado pela economia brasileira no mesmo período (1%).
No cenário de curto prazo, analisa a Seade, o ritmo de crescimento tem apresentado maior oscilação. Na comparação entre o quarto trimestre de 2017 e o trimestre imediatamente anterior, sete regiões administrativas (RAs) mostraram avanço, embora seis delas acima da média do Estado.
O incremento do PIB em 2017 foi amplamente favorável nas áreas mais industrializadas ou naquelas em que os segmentos fabris alavancaram seu nível de atividade, com destaque para as regiões de Marília (5,9%), Sorocaba (5,6%), Baixada Santista (3,5%), Campinas (3,1%) e São José dos Campos (2,2%).
Fora desse contexto, merecem menção ainda as regiões de Registro, em razão das atividades de extração de petróleo e gás (crescimento regional de 6,5%), e a de Itapeva, influenciada pela agropecuária (avanço de 2,9%).
A área que compreende as RAs de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru, Central, Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, Franca, Barretos e Itapeva, representando 14,4% da atividade econômica paulista, teve desempenho anualizado positivo (1,5%).
Apesar da retração da atividade industrial nas regiões de Araçatuba (-11,5%) e Barretos (-7,8%) e da queda da agropecuária na maioria das RAs, com destaque para Franca (-12,7%), essa área foi favorecida pelo crescimento de regiões como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Central e pelo desempenho da RA de Marília.
Na área que engloba as RAs de Santos e Registro ? responsável por 3,5% da atividade econômica do Estado ?, o PIB avançou 3,8% em 2017.
Esse crescimento está relacionado à indústria na RA de Santos (avanço de 5,7%), com destaque para os segmentos de refino de petróleo, metalurgia e petroquímica em Cubatão.
O setor de serviços, com segmentos que vêm aumentando sua importância em praticamente todas as regiões paulistas, cresceu 1,6% no Estado e em 15 das 16 regiões administrativas.
Entretanto, o ritmo de crescimento da atividade foi desigual no território do Estado: a Região Metropolitana de São Paulo, que concentra 58,7% da atividade no Estado, se expandiu abaixo da média estadual (1,6%), enquanto as RAs de Marília (6,2%), São José dos Campos (5,4%), Barretos (3,6%), Sorocaba (3,5%), Registro (2,9%), Santos (2,6%) e Central (2,3%) apresentaram desempenho acima dessa média.
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