AGU elenca ao STF 96 transportadoras que mantiveram vias obstruídas
A Advocacia-Geral da União (AGU) elencou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma lista de 96 empresas transportadoras que descumpriram a determinação judicial da Corte e não desocuparam as rodovias obstruídas pela greve dos caminhoneiros. Os valores cobrados em multas judiciais chegam a R$ 141 milhões.
Este é apenas o primeiro lote de empresas que se recusaram a cumprir a liminar expedida na sexta-feira pelo ministro Alexandre de Moraes. "Estamos analisando a documentação encaminhada pelos órgãos de segurança e deveremos, ainda esta semana, enviar uma nova relação de empresas que desconsideraram a decisão do Supremo", disse a ministra-chefe da AGU, Grace Mendonça.
Moraes estabeleceu multa de R$ 100 mil por hora às empresas que descumprirem a decisão e R$ 10 mil por dia a cada pessoa que permanecer impedindo a livre circulação.
As transportadoras - flagradas em oito BRs e em doze municípios de oito Estados - poderão fazer o depósito voluntário, sob pena de bloqueio de contas, bloqueio de aplicações financeiras e penhora de bens.
Os dados enviados ao Supremo foram computados pela AGU a partir de fiscalizações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para a ministra, o mapeamento exprime um "ânimo geral de contrariedade ao comando judicial, exemplificado pela persistência difusa do movimento". Os valores das multas variam entre R$ 400 mil e R$ 9,2 milhões.
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