Ameaças de Trump à China derrubam preço do minério de ferro em Qingdao
Na volta do feriado na China, os agentes de mercado corrigiram para baixo os preços do minério de ferro, com o peso da queda nos contratos futuros, nível baixo de negociação e temores pelas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O produto com teor médio de 62% de ferro entregue no porto de Qingdao sofreu hoje desvalorização de 3%, para US$ 66,45 a tonelada, segundo a "Metal Bulletin".
Com esse desempenho, a matéria-prima caminha para zerar os ganhos no mês, que já chegaram a ser de 5%. Até agora em maio, o minério sobe 1,7%, sendo que em 2018 como um todo o recuo foi de 8,5%. No segundo trimestre, a cotação média bateu os US$ 66,08, 4,9% acima do mesmo período do ano passado, mas queda de 11,2% sobre os três primeiros meses do ano.
Os produtos com melhor qualidade, contudo, seguem fortemente demandados. O índice de 65% de pureza, usado pela Vale para formar preço de seu minério de Carajás (PA), caiu menos hoje, uma perda de 2,5%, para US$ 86,80. O prêmio sobre o insumo de 62% ficou em 31%.
Na Bolsa de Commodities de Dalian, os contratos futuros do minério de 62% com vencimento em setembro recuaram 4,6%, para 450,50 yuans (US$ 69,90) a tonelada. Na Bolsa de Futuros de Xangai, a bobina a quente com entrega em outubro recuou 2,9%, para 3.847 yuans, enquanto o vergalhão do mesmo mês perdeu o mesmo, 2,9%, para 3.769 yuans.
A piora do mercado de ferrosos aparece em meio à turbulência causada pela escalada da guerra comercial entre EUA e China. Ontem à noite, o governo de Donald Trump ameaçou taxar em 10% adicionais bens chineses importados até US$ 200 bilhões ? entre eles, o vergalhão.
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