Juros futuros caem após atuação do BC
A realização do leilão de linha de dólar pelo Banco Central ajudou a levar alívio ao mercado de juros, ao lado das atualizações do cenário político local. Os DIs apresentaram forte queda no pregão desta segunda-feira (25).
Por volta das 15h, o Banco Central vendeu US$ 500 milhões no leilão com o compromisso de recompra. O montante representou 17% do volume de até US$ 3 bilhões que foi ofertado e apenas uma proposta foi aceita. De acordo com um gestor, a mensagem transmitida é que o mercado não tinha demanda forte por dólar à vista e, sem um cenário de crise, tira pressão do mercado de futuros.
A autoridade monetária também não viu necessidade de realizar venda líquida de swap cambial para controlar volatilidade do dólar e, no lado dos títulos, o Tesouro Nacional adquiriu 500 mil LTNs, ou 16,7% do limite de até 3 milhões definido, e vendeu 200 mil papéis. Além disso, recomprou 200 mil NTN-Fs, enquanto não aceitou propostas para venda desse papel.
Lula
Os investidores respiraram aliviados ainda com a notícia que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, declarou prejudicado o recurso no qual o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva pedia que os questionamentos de mérito de sua condenação tivessem efeito suspensivo - ou seja, revertessem a ordem de prisão. Assim, a questão não será mais julgada pela Segunda Turma do STF nesta terça (26), como previsto.
"Com Lula na prisão, o mercado acredita que o processo eleitoral pode ter um risco menor", comenta o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira, em relatório.
Exterior
A reação só não é mais positiva na curva de juros por conta do movimento negativo dos mercados globais, de acordo com um gestor que preferiu não ser identificado. O mau humor responde à volta dos temores com uma guerra comercial global. Em sua nova investida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende barrar os investimentos de muitas companhias chinesas no setor de tecnologia no país. Além disso, o presidente ameaçou impor uma tarifa de 20% sobre todos os carros produzidos na União Europeia.
Agora, os olhos estarão voltados para a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que será publicada amanhã no início do dia.
No fechamento regular da sessão de hoje, às 16h, o DI janeiro/2020 fechou com taxa de 8,53% (de 8,66% no ajuste anterior), o DI janeiro/2021 anotou 9,54% no (9,72% no ajuste anterior) e oDI janeiro/2025 encerrou o pregão regular com taxa de 11,81% (11,93% no ajuste anterior).
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