Em abril, o Congresso aprovou uma lei permitindo que mais pessoas recebessem o benefício. Entre as categorias previstas estavam: taxistas, pescadores artesanais, motoristas de aplicativo, motoristas de transporte escolar, entregadores de aplicativo, profissionais autônomos de educação física, ambulantes, feirantes, garçons, babás, manicures e cabeleireiros, por exemplo.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei com vetos. As mães menores de idade passaram a ter direito ao auxílio, mas o aumento do número de categorias que poderiam receber foi vetado.
Em sua justificativa para o veto, o presidente disse que especificar determinadas categorias ofende o princípio da isonomia e que a ampliação da lista de beneficiários cria despesa obrigatória ao poder público, sem que se tenha indicado a fonte de custeio.
Bolsonaro também vetou a possibilidade de homens solteiros chefes de família receberem o auxílio em dobro (R$ 1.200) e o acúmulo do auxílio com o Bolsa Família. Pela regra em vigor, quem recebe o Bolsa Família pode ganhar o auxílio mas em substituição, se o valor for maior.
O Congresso também havia aprovado revogar a regra que estabelecia que trabalhadores não poderiam ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018 para ter direito ao auxílio, mas foi vetado.