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Após campanha da Sadia, associação declara que hormônio no frango é ilegal

Propaganda da Sadia que destaca que o frango vendido pela empresa não tem conservantes ou hormônios - Divulgação
Propaganda da Sadia que destaca que o frango vendido pela empresa não tem conservantes ou hormônios Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

18/02/2014 10h30

A Ubabef (União Brasileira de Avicultura) divulgou nesta segunda-feira (17) nota na qual esclarece que toda carne de frango produzida no Brasil com aprovação do SIF (Serviço de Inspeção Federal) não tem hormônios ou conservantes.

O esclarecimento foi feito um dia depois de uma propaganda da Sadia ter sido veiculada no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo.

A mensagem da campanha é "É simples: onde tem S de Sadia, não tem hormônios nem conservantes. Escolha frango saudável. Escolha frango com S de Sadia".

Segundo a Ubabef, o uso de hormônios na criação de frangos é vedada pela Instrução Normativa 17, de junho de 2004.

Em nota à imprensa, a BRF afirma que o objetivo da campanha é "esclarecer sobre o processo de produção da BRF, ajudando a derrubar alguns mitos, como o de que a carne de frango tem adição de hormônios e conservantes".

No início deste mês, o Ministério da Agricultura autorizou o uso da informação sobre o não uso de hormônios no rótulo de frangos, numa tentativa de esclarecer o consumidor de que esses produtos não são utilizados na criação das aves.

A partir de agora, as empresas poderão utilizar a seguinte frase nos produtos feitos com carne de frango: "Sem uso de hormônio, como estabelece a legislação brasileira".

Sem citar o nome da BRF, a Ubabef diz, na nota, que "a intenção das empresas que estão divulgando o não uso de hormônios e conservantes em rede nacional, por meios publicitários, é esclarecer o mercado sobre esses diferenciais do produto brasileiro".

E acrescenta: "Nesse sentido, o objetivo da Ubabef com esta nota é adicionar a informação de que toda a carne de frango brasileira é produzida sem uso de hormônios e conservantes."

A BRF é um dos membros da Ubabef, que tem cerca de 120 associados, entre agroindústrias, laboratórios, cooperativas, associações de produtores e outras empresas ligadas ao setor avícola.

(Com Valor Econômico)