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Ação da OGX, de Eike, despenca pelo segundo dia seguido

Do UOL, em São Paulo

05/04/2013 11h18Atualizada em 05/04/2013 12h51

As ações da OGX, petrolífera de Eike Batista, voltaram a desabar na sessão desta sexta-feira (5).

Depois de ter recuado quase 11% na véspera, por volta das 16h15, o papel perdia 13,13%, a R$ 1,72.

Na noite de quarta-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou a nota de crédito da empresa em um degrau, de "B" para "B-".

A agência de classificação risco vê potencial de "deteriorização adicional na qualidade de crédito da empresa", por acreditar que a petrolífera irá consumir suas reservas de caixa durante este ano.

A perspectiva é negativa, o que indica que há possibilidade de novos rebaixamentos no médio prazo.

Menor valor histórico

Na quinta-feira  (4), a ação da OGX fechou o dia cotada em seu menor patamar histórico, desde a entrada da empresa na Bolsa em 2008, a R$ 1,98. O valor é 91,5% menor do que a maior cotação histórica, de R$ 23,27, atingida em outubro de 2010.

De acordo com um levantamento feito pelo jornal "Valor Econômico", a OGX estava entre as empresas listadas em Bolsa com o maior prejuízo no ano passado, atrás apenas da Gol.

A petrolífera de Eike perdeu R$ 1,173 bilhão em 2012, contra perdas de R$ 509,8 milhões em 2011. Ou seja, de um ano para o outro, o prejuízo cresceu 130%.

Mas, antes mesmo da divulgação do balanço anual da empresa, os analistas já davam sinais de preocupação com as ações da empresa.

relatório de produção de petróleo em fevereiro foi considerado decepcionante. Tanto que seis bancos internacionais revisaram as suas estimativas e recomendaram a venda para os papéis da OGXP3.