Bolsa sobe mais de 1% após Datafolha com Marina bem colocada na eleição
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta pela terceira sessão seguida nesta segunda-feira (18), com valorização de 1,05%, a 57.560,72 pontos. Na semana passada, a Bolsa acumulou ganhos de 2,5%.
A Bolsa foi influenciada pela divulgação da pesquisa Datafolha nesta segunda sobre a disputa presidencial. Marina Silva aparece empatada tecnicamente com Aécio no primeiro turno e com Dilma no segundo (sendo que Marina tem vantagem numérica, mas empata por causa da margem de erro).
Também pesou no resultado da Bolsa o vencimento dos contratos de opções sobre ações.
No mercado de câmbio, o dólar comercial teve a terceira queda seguida, com recuo de 0,24%, cotado a R$ 2,259 na venda. Na semana passada, a moeda norte-americana acumulou perdas de 1%.
"Parte da reação [positiva] do mercado decorre da percepção de que Marina é uma aposta que pode dar certo", disse o gestor de uma administradora de recursos à agência de notícias Reuters. "O pior caso mesmo (para o mercado) é a Dilma ganhando", disse.
As ações da Petrobras, da Vale e do Itaú Unibanco, que têm grande peso sobre o Ibovespa, foram a principal influência positiva da Bolsa.
Petrobras, Vale e Itaú puxam alta da Bolsa
As preferenciais da Petrobras (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, ganharam 1,69%, a R$ 20,40. As ações ordinárias da petroleira (PETR3), com direito a voto, avançaram 1,27%, a R$ 19,08.
As ações da estatal têm sido influenciadas pelas divulgação das pesquisas eleitorais.
As preferenciais da Vale (VALE5) subiram 0,54%, a R$ 27,70. As ordinárias (VALE3) tiveram valorização de 0,77%, a R$ 31,24.
O Itaú Unibanco (ITUB4) encerrou com ganhos de 1,45%, a R$ 36,27.
Opção sobre ações movimenta R$ 3,5 bilhões na Bovespa
O exercício de contratos de opções sobre ações movimentou R$ 3,5 bilhões nesta segunda, dos quais R$ 2,86 bilhões em opções de compra e R$ 640 milhões em opções de venda.
Opção sobre ações é um tipo de contrato de compra ou venda de ações a um preço predeterminado. Quem aposta que a ação vai ficar mais cara assume posição "comprada", para liquidar o contrato pagando um preço menor pela ação do que o da negociação da Bolsa.
Quem acredita que o preço da ação vai cair assume posição "vendida" para vender as ações a um preço maior do que o do dia.
A opção mais exercida foi dos contratos de compra das ações preferenciais da Petrobras (PETR4) a R$ 20,00 por ação, com R$ 603,44 milhões; seguido pelos contratos de compra das ações preferenciais da Petrobras a R$ 17,50 por ação, com R$ 110 milhões. O contrato de compra das ações preferenciais da Petrobras a R$ 18,50 por ação movimentou R$ 94,95 milhões.
Bolsas internacionais
As Bolsas de Valores da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira. Portugal teve a maior valorização, de 2,37%. A Bolsa da Alemanha subiu 1,68%, a da França ganhou 1,35%, e a da Espanha registrou alta de 1,28%.
O mercado de ações da Itália teve valorização de 0,82%, e o da Inglaterra avançou 0,78%.
Na Ásia e no Pacífico, as principais Bolsas variaram pouco. Hong Kong fechou estável; a Bolsa do Japão ficou quase estável, com leve alta de 0,03%, e a de Cingapura teve leve queda de 0,06%.
O índice chinês de Xangai fechou em alta de 0,57%; Sydney, na Austrália, subiu 0,37%. Taiwan perdeu 0,71%, e Seul, na Coreia do Sul, recuou 0,49%.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.