Perto da eleição, dólar tem dia instável e fecha em alta, acima de R$ 2,49
Depois de ter oscilado entre altas e baixas ao longo do dia, o dólar comercial fechou com avanço de 0,28%, a R$ 2,492 na venda nesta quinta-feira (2). Esse é o maior patamar desde dezembro de 2008.
Os investidores continuam de olho no cenário político, a três dias das eleições. Pesquisas eleitorais e o último debate presidencial antes do pleito estavam no radar durante a sessão.
Segundo a agência de notícias Reuters, têm impulsionado a alta do dólar as preocupações com as crescentes chances de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), cuja política econômica é alvo de críticas nos mercados.
"Já começaram os boatos de que as pesquisas vão mostrar que Dilma tem um caminho mais fácil pela frente", afirmou o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos, à agência de notícias Reuters.
No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,25%, a 53.518,57 pontos, após uma sequência de três quedas seguidas. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que têm sido as mais negociadas da Bolsa e exercem grande influência no índice, fecharam com alta de 1,23%.
O que fazer se precisa de dólar?
Com a alta recente do dólar, a situação ficou apertada para quem precisa da moeda para viajar.
A dica dos especialistas Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Corretora, Mauro Calil, consultor da Academia do Dinheiro. e Nelson Gasparian, diretor da Cotação Corretora, é comprar tudo antes que a moeda suba mais.
Se o prazo da viagem for maior, porém, é possível ir comprando aos poucos, mas eles alertam: a tendência da moeda é de alta.
Leilões do BC
O Banco Central deu continuidade ao seu programa de intervenções no mercado de câmbio, vendendo todos os 4.000 contratos ofertados de swap cambial, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro.
Foram vendidos 1.500 contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 2.500 com vencimento em 1º de setembro do ano que vem. A operação movimentou o equivalente a US$ 197,1 milhões.
Além disso, o BC começou a rolar o lote de contratos que venceriam em novembro, por meio de leilões diários com oferta de até 8.000 swaps.
Foram vendidos 3.600 contratos para 3 de agosto de 2015, e 4.400 para 1º de outubro de 2015, com volume correspondente a US$ 393,3 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 787 milhões, ou cerca de 9% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 8,84 bilhões.
Se mantiver esse ritmo até o penúltimo pregão do mês, como tem feito nos últimos lotes, o banco vai conseguir estender o vencimento de praticamente todo o volume de novembro.
(Com Reuters e Valor)
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