Ações da Petrobras e do BB saltam 4% e puxam quarta alta da Bovespa
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta pelo quarto dia seguido nesta terça-feira (7), com ganhos de 0,56%, aos 57.436,33 pontos. É o maior valor de fechamento desde 19 de setembro, quando a Bolsa encerrou a 57.788,7 pontos.
O resultado foi influenciado, principalmente, pela alta de 4% das ações preferenciais da Petrobras (com prioridade na distribuição de dividendos), as mais negociadas desta sessão.
As ações ordinárias (com direito a voto) da estatal e os papéis do Banco do Brasil também subiram quase 4% e ajudaram a puxar a alta da Bolsa.
Os papeis de empresas controladas pelo governo tem reagido fortemente ao cenário eleitoral.
Na véspera, o Ibovespa saltou 4,72% e a preferencial da Petrobras disparou 11,12%. Apenas nas quatro últimas sessões, a Bolsa acumula ganhos de 8,6%, e o papel da petroleira, de 24,1%.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda pelo terceiro dia seguido, com recuo de 1%, cotado a R$ 2,402 na venda. É o menor valor de fechamento desde 24 de setembro, quando a moeda norte-americana valia R$ 2,384. Apenas nas últimas três sessões, o dólar acumulou desvalorização de 3,6%.
Estatais sobem
As preferenciais da Petrobras (PETR4) encerraram em alta de 4,02%, a R$ 21,21. As ordinárias (PETR3) subiram 3,91%, a R$ 19,95.
Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) avançaram 3,88%, a R$ 30,24. As ações ordinárias da Eletrobras (ELET3) ganharam 3,17%, a R$ 7,16.
Cenário eleitoral
O resultado desta sessão foi influenciado, dentre outros motivos, por apostas de que o candidato à presidência da República do PSDB, Aécio Neves, receberá o apoio de Marina Silva (PSB), de acordo com operadores ouvidos pela agência de notícias Reuters.
"O mercado está se antecipando às pesquisas e à decisão oficial de apoio da Marina a Aécio, conforme muitos jornais já anteciparam", disse um estrategista à Reuters, citando ainda rumores sobre alguma pesquisa mostrar Aécio à frente na disputa do segundo turno da eleição.
"Até lá devemos ter alguma empolgação no mercado, que inclusive pode virar euforia", afirmou.
Pesquisas Ibope e Datafolha têm divulgações previstas para a partir da quinta-feira.
O entendimento entre os agentes, contudo, é de que haverá ainda muita instabilidade nos negócios até dia 26, data do segundo turno, com analistas avaliando que a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, ainda mostra vantagem sobre o tucano, mesmo que apertada.
Bolsas internacionais
As Bolsas de Valores europeias fecharam em queda. O mercado de ações da Espanha registrou perda de 2,02% e o da França teve baixa de 1,81%. A Bolsa italiana caiu 1,73%, e a alemã perdeu 1,34%. Inglaterra recuou 1,04%, e Portugal teve desvalorização de 0,54%.
Na Ásia e no Pacífico, a maioria das Bolsas também fechou em baixa. O Nikkei, no Japão, recuou 0,67%, depois que o banco central do país apresentou uma projeção negativa sobre a produção industrial. A Bolsa de Taiwan fechou em baixa de 0,6%; Cingapura perdeu 0,28%; e Sydney, na Austrália, caiu 0,16%.
A Bolsa da China continuou fechada devido a feriado. Na contramão, a Bolsa de Hong Kong teve alta de 0,46%; e a da Coreia do Sul subiu 0,23%.
(Com Reuters)
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