Indefinição política faz dólar subir mais de 1% e encostar em R$ 2,60
O dólar comercial fechou em alta de 1,21%, a R$ 2,595 nesta quinta-feira (13), ainda em meio à indefinição sobre o cenário político econômico no país.
Esta foi a terceira alta seguida e a maior cotação de fechamento desde 18 de abril de 2005 (quando o dólar fechou valendo R$ 2,609).
Segundo o jornal "Valor Econômico", o boato que circulava nos mercados era de que o nome de Alexandre Tombini, atual presidente do Banco Central, estava ganhando força como indicado para assumir o Ministério da Fazenda.
"Cada dia ouvimos uma notícia indicando um nome diferente. O mercado não sabe mais para onde apontar, então vai se proteger no dólar", disse o gerente de operações do Banco Confidence, Felipe Pellegrini, à agência de notícias Reuters.
Atuação do BC no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com as novas regras anunciadas em junho, vendendo os 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados.
Foram vendidos 1.750 contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 2.250 com vencimento em 1º de setembro do ano que vem. A operação movimentou o equivalente a US$ 197,2 milhões.
O BC também deu continuidade aos leilões de rolagem de contratos de dólar, vendendo todos os 9.000 swaps ofertados para estender o vencimento dos contratos que vencem em 1º de dezembro.
Foram vendidos 2.800 contratos para 3 de novembro de 2015 e 6.200 para 4 de janeiro de 2016, com volume correspondente a US$ 438,4 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 3,514 bilhões, ou cerca de 36% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,831 bilhões
(Com Reuters e Valor)
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