BC mantém leilões de contrato de dólar, mas corta oferta pela metade
O Banco Central anunciou nesta terça-feira (30), após o fechamento dos mercados, que vai estender seu programa de atuações no câmbio pelo menos até 31 de março do ano que vem, mas com algumas mudanças.
Continuarão a ser ofertados contratos de swap cambial, equivalentes à venda de dólares no futuro, mas o volume oferecido foi cortado pela metade: dos US$ 200 milhões atuais para até US$ 100 milhões por dia.
Ao invés dos 4.000 contratos que são oferecidos atualmente, serão ofertados apenas 2.000.
Além disso, o BC ainda afirmou que vai continuar realizando leilões de venda de dólares com compromisso de recompra sempre que achar que as condições de mercado exigirem a intervenção.
O BC também afirmou, em nota, que poderá realizar operações adicionais de vendas de dólares sempre que julgar necessário, por meio dos instrumentos ao alcance da instituição.
Programa de atuações
O BC começou a promover leilões de contratos de swap de forma sistemática em agosto de 2013, quando o dólar tinha atingido R$ 2,45. Em junho deste ano, a atuação foi estendida, mas em menor volume.
As intervenções do Banco Central ajudam a definir a cotação do dólar. Quanto mais operações o BC faz, maior a pressão para baixar a cotação.
A intenção do Banco não é de conseguir lucro com essas operações. Ele atua para atender a uma demanda do mercado por dólares.
Quando muitos investidores estão apostando na alta do dólar, o BC aposta na baixa para contrabalançar o movimento, o que, consequentemente, evita uma alta excessiva da moeda norte-americana.
Seja o primeiro a comentar
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.