Dólar sobe 3% na semana e fecha em R$ 3,187, maior valor em quase 2 meses
O dólar comercial teve a segunda alta seguida nesta sexta-feira (29), subindo 0,74%, a R$ 3,187 na venda. É o maior valor de fechamento desde 31 de março, quando valia R$ 3,191.
Na véspera, o dólar havia subido 0,59%, a R$ 3,164.
Na semana, a moeda-norte americana acumulou valorização de 2,98% e, no mês de maio, subiu 5,78%.
Nesta sexta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o PIB (Produto Interno Bruto) referente ao primeiro trimestre. O resultado foi melhor que o esperado por economistas, mas não animou o mercado.
A economia brasileira encolheu 0,2% no período, em relação ao último trimestre do ano passado. Em relação aos três primeiros meses de 2014, ela foi 1,6% menor.
O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país. Os dados consideram a metodologia atualizada do cálculo.
Crescimento da economia dos EUA desacelera no 1º trimestre
Nos Estados Unidos, também foi dia de divulgação do PIB do primeiro trimestre. A economia do país cresceu 0,2% no período, o que representa forte desaceleração relação ao crescimento de 2,2% do trimestre anterior.
O número foi afetado pelo inverno rigoroso, que diminuiu os gastos dos consumidores, e pelo corte de gastos das empresas de energia.
O indicador é importante porque pode influenciar a decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) de quando começar a subir as taxas de juros no país.
Juros mais altos são vistos como negativos para o Brasil porque podem atrair para os EUA recursos atualmente investidos aqui. Com menos dólares, a moeda tende a ficar mais cara.
Atuação do BC no câmbio
Além do PIB, investidores também estavam de olho nos leilões de contratos de dólar do Banco Central.
A instituição ainda não anunciou o início da rolagem dos contratos que vencem em 1º de julho, equivalentes a US$ 8,742 bilhões.
O BC rolou cerca de 78% dos contratos que vencem em junho e há a expectativa que rolagem referente a julho seja ainda menor.
Em março, o BC encerrou seu programa de atuações no mercado de câmbio, em que vendia, todo dia, novos contratos de swap com o objetivo de evitar um forte avanço da moeda norte-americana. Não há mais negociação de novos contratos desde então.
(Com Reuters)
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