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Após operar em alta durante o dia, dólar muda e fecha em queda, a R$ 3,747

Do UOL, em São Paulo

26/11/2015 17h09Atualizada em 26/11/2015 17h09

Após operar a maior parte do dia em alta, o dólar comercial inverteu o movimento à tarde e fechou esta quinta-feira (26) com queda de 0,11%, valendo R$ 3,747 na venda.

Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 1,26%

No mês de novembro, o dólar acumula desvalorização de 3,01%. No ano, porém, tem alta de 40,91%.

Feriado nos EUA

Por causa do feriado do Dia de Ação de Graças, os mercados norte-americanos não abriram nesta quinta-feira. As negociações serão retomadas na sexta-feira, mas em horário reduzido.

Com isso, houve um número menor de negociações no mercado de câmbio. O baixo volume deixou as cotações mais sensíveis a pequenos negócios.

Senador e banqueiro presos

No Brasil, o mercado continuava cauteloso em relação ao quadro de incertezas políticas. O Senado votou na noite passada pela manutenção da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Ele é suspeito de tentar obstruir o andamento da operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras.

Investidores temem que a prisão atrapalhe os esforços do governo para aprovar no Congresso medidas do ajuste fiscal.

Analistas consultados pela agência de notícias Reuters afirmam que a prisão abala ainda mais a confiança dos agentes econômicos no curto prazo, mas acreditam que isso não deve impedir as votações diante do cenário de recessão.

Também na véspera foi preso o presidente do BTG Pactual, André Esteves, sob a mesma acusação de obstruir a investigação da Lava Jato.

Atuações do BC

O Banco Central deu continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em dezembro. Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 10,013 bilhões, ou cerca de 92% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

(Com Reuters)