Dólar fecha em alta, a R$ 3,25, um dia após confirmação do impeachment
O dólar comercial fechou esta quinta-feira (1º) em alta de 0,63%, cotado a R$ 3,25 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia caído 0,34%.
A sessão desta quinta ainda repercutia o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O mercado também especulava sobre quando os juros poderão subir nos EUA.
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Impeachment aprovado
Investidores adotavam cautela um dia após a confirmação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Eles aguardam avanços em medidas do governo Michel Temer para equilibrar as contas públicas.
Em votação separada, os senadores decidiram que Dilma poderá disputar e assumir cargos públicos normalmente. Essa decisão gerou desconforto em parte da base aliada de Temer no Congresso Nacional.
"Existe o mal-estar causado pelas divergências vistas ontem entre PSDB e PMDB na votação do impeachment, o que pode dificultar as aprovações do ajuste fiscal no governo Temer", disse à agência de notícias Reuters o superintendente-geral de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Correa
Atuação do BC
Nesta quinta, o Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio. Ao todo, foram vendidos 10 mil swaps reversos, contratos que equivalem à compra futura de dólares.
Juros nos EUA
No exterior, investidores aguardam a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos na sexta-feira (2), que pode trazer novas indicações sobre quando os juros no país poderão subir.
"Vai ser o principal indicador [para sinalização de alta de juros nos EUA]", disse à Reuters o estrategista da corretora Icap, Juliano Ferreira.
Declarações recentes de membros do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) levaram o mercado a ver mais chances de alta de juros nos EUA ainda em setembro.
Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em países onde as taxas são maiores, como o Brasil.
(Com Reuters)
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