Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Desemprego sobe para 6% em junho, maior nível desde abril de 2012

Do UOL, em São Paulo

24/07/2013 09h14Atualizada em 24/07/2013 09h55

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6% em junho, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa desde abril de 2012, quando também marcou 6%. É o sexto mês seguido que o desemprego não cede, e a quarta vez seguida que o rendimento da população cai.

O resultado mostrou alta em relação aos 5,8% apurados em maio e ficou ligeiramente acima do desemprego de 5,9% da população economicamente ativa (PEA) registrado em junho de 2012.

A última vez que o desemprego caiu foi em dezembro, quando atingiu 4,6%, a menor taxa da história, com os quatro meses seguintes mostrando alta e depois se estabilizando em maio.

O mercado de trabalho vem perdendo força sistematicamente. Prova disso foi o país ter fechado o semestre passado com a menor geração de empregos formais desde 2009, auge da crise internacional, com apenas 826 mil novas vagas. 

Renda afetada

O IBGE informou, ainda, que o rendimento médio da população ocupada caiu 0,2% no mês passado ante maio, atingindo R$ 1.869,20, na quarta queda mensal seguida. Em relação a junho do ano passado, o rendimento subiu 0,8%.

A inflação elevada afetou, nos últimos meses, o poder de compra do trabalhador, e a confiança do consumidor recuou 4,1% em julho, atingindo o menor nível desde maio de 2009.

A pesquisa do IBGE abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. 

Governo reduz meta para geração de empregos com carteira

Ontem, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, reduziu a meta para a geração de empregos com carteira assinada em 2013 para 1,4 milhão. No início do ano, a previsão do governo era que o saldo chegaria a 1,7 milhão.

O ministro explicou que a conjuntura do mercado de trabalho e da economia não permitem que se façam as mesmas previsões feitas anteriormente.

(Com Reuters e Valor)