Governo assume controle de rede de supermercados na Venezuela
Caracas, 6 Fev 2015 (AFP) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta sexta-feira que o governo assumirá o controle de uma rede privada de supermercados, a qual acusa de travar uma "guerra econômica" e de ocultar alimentos da população.
Maduro não detalhou se a medida incluirá a expropriação da rede, se haverá indenização, ou se o governo se limitará a assumir a administração - de forma provisória, ou permanente. Destacou, contudo, que os direitos trabalhistas dos funcionários estarão garantidos.
O nome da cadeia de supermercados também não foi mencionado diretamente, mas, esta semana, a rede Día a Día foi alvo de intervenção do governo. O diretor-geral do estabelecimento, Manuel Morales, foi declarado preso nesta sexta, acusado de "boicote e desestabilização" da economia - informou o Ministério Público venezuelano.
Com 36 lojas, o controle dessa rede passará para a estatal Productora y Distribuidora Venezolana de Alimentos (Pdval).
"A partir de amanhã (sábado), a Pdval assume todos os serviços dessa rede que estava em guerra com o povo", declarou o presidente em um ato público, referindo-se, provavelmente, à rede Día a Día.
Essas ações fazem parte de uma estratégia presidencial contra o que o governo classifica de "guerra econômica". O país enfrenta a escassez de alimentos, remédios e diversos produtos básicos.
Segundo o presidente, a situação é provocada pelos setores privados, que escondem alimentos e produtos para manter o "povo irritado, sofrendo". O objetivo seria, de acordo com Maduro, estimular uma onda de insatisfação contra o governo.
Maduro não detalhou se a medida incluirá a expropriação da rede, se haverá indenização, ou se o governo se limitará a assumir a administração - de forma provisória, ou permanente. Destacou, contudo, que os direitos trabalhistas dos funcionários estarão garantidos.
O nome da cadeia de supermercados também não foi mencionado diretamente, mas, esta semana, a rede Día a Día foi alvo de intervenção do governo. O diretor-geral do estabelecimento, Manuel Morales, foi declarado preso nesta sexta, acusado de "boicote e desestabilização" da economia - informou o Ministério Público venezuelano.
Com 36 lojas, o controle dessa rede passará para a estatal Productora y Distribuidora Venezolana de Alimentos (Pdval).
"A partir de amanhã (sábado), a Pdval assume todos os serviços dessa rede que estava em guerra com o povo", declarou o presidente em um ato público, referindo-se, provavelmente, à rede Día a Día.
Essas ações fazem parte de uma estratégia presidencial contra o que o governo classifica de "guerra econômica". O país enfrenta a escassez de alimentos, remédios e diversos produtos básicos.
Segundo o presidente, a situação é provocada pelos setores privados, que escondem alimentos e produtos para manter o "povo irritado, sofrendo". O objetivo seria, de acordo com Maduro, estimular uma onda de insatisfação contra o governo.
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