Economia do Brasil se contrai 0,2% no primeiro trimestre
Rio de Janeiro, 29 Mai 2015 (AFP) - A economia brasileira, a sétima do mundo, se contraiu 0,2% do primeiro trimestre do ano em comparação com os últimos três meses de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado negativo confirma o esfriamento da atividade, mas é menor que a baixa prevista pela maioria dos analistas, de -0,5%.
A economia do Brasil cresceu apenas 0,1% em 2014, seu quarto ano consecutivo de magra expansão, e se prepara para transitar por um período ainda mais difícil neste ano, quando o governo prevê uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2%, mais forte inclusive que a prevista pelo Fundo Monetário Internacional (-1%).
A economia brasileira se contraiu 1,6% entre janeiro e março se o período for comparado com o primeiro trimestre de 2014.
O resultado foi influenciado principalmente pela queda de 0,7% no setor de serviços. A indústria também retrocedeu 0,3%, e o consumo das famílias 1,5%. O setor agropecuário, no entanto, teve um resultado positivo.
O Brasil acumula uma longa lista de dados macroeconômicos negativos: a inflação supera largamente o centro da meta de 4,5% (o Banco Central estima que chegará a 7,9% este ano), há uma elevada taxa de juros (12,75%) e déficit de conta corrente e de balança comercial.
Inclusive o desemprego, que se mostrou resistente durante meses, reverteu a tendência e começou a subir.
O Brasil tenta ordenar suas contas públicas com um ajuste que conquiste um ambicioso superávit fiscal de 1,2% do PIB.
"O emprego já está sendo afetado, os números já são ruins. Em abril o Brasil perdeu 100.000 postos de trabalho e a expectativa é que isso ainda não acabe. Ainda vamos viver momentos muito ruins para a economia", declarou à AFP André Leite, analista da consultora TAG Investimentos em São Paulo.
O resultado negativo confirma o esfriamento da atividade, mas é menor que a baixa prevista pela maioria dos analistas, de -0,5%.
A economia do Brasil cresceu apenas 0,1% em 2014, seu quarto ano consecutivo de magra expansão, e se prepara para transitar por um período ainda mais difícil neste ano, quando o governo prevê uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2%, mais forte inclusive que a prevista pelo Fundo Monetário Internacional (-1%).
A economia brasileira se contraiu 1,6% entre janeiro e março se o período for comparado com o primeiro trimestre de 2014.
O resultado foi influenciado principalmente pela queda de 0,7% no setor de serviços. A indústria também retrocedeu 0,3%, e o consumo das famílias 1,5%. O setor agropecuário, no entanto, teve um resultado positivo.
O Brasil acumula uma longa lista de dados macroeconômicos negativos: a inflação supera largamente o centro da meta de 4,5% (o Banco Central estima que chegará a 7,9% este ano), há uma elevada taxa de juros (12,75%) e déficit de conta corrente e de balança comercial.
Inclusive o desemprego, que se mostrou resistente durante meses, reverteu a tendência e começou a subir.
O Brasil tenta ordenar suas contas públicas com um ajuste que conquiste um ambicioso superávit fiscal de 1,2% do PIB.
"O emprego já está sendo afetado, os números já são ruins. Em abril o Brasil perdeu 100.000 postos de trabalho e a expectativa é que isso ainda não acabe. Ainda vamos viver momentos muito ruins para a economia", declarou à AFP André Leite, analista da consultora TAG Investimentos em São Paulo.
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