FAO: produção de cereais cairá 2,5% em América Latina e Caribe em 2016
Santiago, 19 Mai 2016 (AFP) - A produção de cereais na América Latina e no Caribe cairá 2,5% este ano com relação ao anterior, devido a uma queda nos volumes obtidos em Brasil e Argentina, indicou um relatório da FAO, divulgado nesta quarta-feira em Santiago.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação estimou que a produção de cereais na região atingirá este ano um volume de 233 milhões de toneladas, cinco milhões a menos que em 2015, segundo o boletim trimestral de segurança alimentar e nutricional janeiro-março, apresentado na sede regional da entidade, na capital chilena.
"Isto representa uma queda de 2,5% com relação aos níveis excelentes de 2015", indicou a FAO.
A redução se explicaria por uma colheita menor em Brasil e Argentina, países onde a produção de milho cairia 2% e 3%, respectivamente.
Além disso, no Chile e na Bolívia também se espera uma redução na produção de milho, devido, principalmente, a uma diminuição da superfície plantada e a condições mais secas no fim de 2015 e no início de 2016.
A FAO estima "uma redução de 3% na América do Sul, mas os volumes se manteriam muito acima da média dos últimos cinco anos".
Na América Central e no Caribe, a produção de cereais superaria as 44 milhões de toneladas, um aumento de 2,6% em comparação com o ano anterior, devido às boas colheitas no México, que em 2015 beiraram as 37,6 milhões de toneladas.
A FAO alertou para as consequências do debilitado cenário econômico da América Latina, a alta da inflação e do desemprego, que produziriam maiores dificuldades de acesso aos alimentos, e mais pobreza.
Entre 2014 e 2015, a produção de cereais aumentou cerca de 4%, segundo a FAO.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação estimou que a produção de cereais na região atingirá este ano um volume de 233 milhões de toneladas, cinco milhões a menos que em 2015, segundo o boletim trimestral de segurança alimentar e nutricional janeiro-março, apresentado na sede regional da entidade, na capital chilena.
"Isto representa uma queda de 2,5% com relação aos níveis excelentes de 2015", indicou a FAO.
A redução se explicaria por uma colheita menor em Brasil e Argentina, países onde a produção de milho cairia 2% e 3%, respectivamente.
Além disso, no Chile e na Bolívia também se espera uma redução na produção de milho, devido, principalmente, a uma diminuição da superfície plantada e a condições mais secas no fim de 2015 e no início de 2016.
A FAO estima "uma redução de 3% na América do Sul, mas os volumes se manteriam muito acima da média dos últimos cinco anos".
Na América Central e no Caribe, a produção de cereais superaria as 44 milhões de toneladas, um aumento de 2,6% em comparação com o ano anterior, devido às boas colheitas no México, que em 2015 beiraram as 37,6 milhões de toneladas.
A FAO alertou para as consequências do debilitado cenário econômico da América Latina, a alta da inflação e do desemprego, que produziriam maiores dificuldades de acesso aos alimentos, e mais pobreza.
Entre 2014 e 2015, a produção de cereais aumentou cerca de 4%, segundo a FAO.
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