Obama apresenta orçamento e diz que plano é "fiscalmente responsável"
Washington, 10 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou nesta quarta-feira seu orçamento para o ano fiscal de 2014 e o qualificou como um plano "fiscalmente responsável", que permitirá criar empregos para a classe média e fará crescer a economia.
"Podemos fazer nossa economia crescer e, ao mesmo tempo, reduzir nosso déficit", ressaltou Obama em um comparecimento no jardim da Casa Branca para apresentar um plano que faz concessões à oposição para tentar um acordo orçamentário a longo prazo.
A proposta que Obama enviou ao Congresso contém um orçamento de US$ 3,77 trilhões para o ano fiscal de 2014, com investimentos modestos em infraestrutura e educação, novos impostos para os mais ricos e reformas destinadas a reduzir o custo da seguridade social e do programa de saúde para aposentados Medicare.
"Há um fato claro e irrefutável: o déficit já está caindo", completou o presidente americano.
Com o plano apresentado hoje, a Casa Branca calcula que para o ano fiscal 2014, que começa no próximo dia 1º de outubro, o déficit terá abaixado até US$ 744 bilhões, o que equivalerá a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) contra o atual 5,5%.
"Nossa economia está preparada para o progresso, sempre e quando Washington não interferir no caminho", afirmou Obama em referência aos contínuos desacordos entre a Casa Branca e o Congresso sobre o tema orçamentário e a forma de reduzir o déficit.
A principal novidade do orçamento de Obama, o quinto que apresenta desde sua chegada à Casa Branca em 2009, é o compromisso com a redução paulatina do custo da Seguridade Social e do Medicare para tentar conseguir o apoio dos republicanos.
O plano inclui uma nova fórmula para medir o custo da vida que reduzirá os lucros da Seguridade Social, sem se descuidar da proteção dos mais vulneráveis e dos pobres, segundo a Casa Branca.
Além disso, Obama se comprometeu com um corte de US$ 400 bilhões no Medicare durante a próxima década e a uma redução de US$ 200 bilhões em subsídios agrícolas e benefícios de aposentadoria.
Outros US$ 200 bilhões serão cortados de forma "discricionária", 50% deles no orçamento do ministério da Defesa.
Por outro lado, Obama aspira obter US$ 580 bilhões em novas receitas por meio de reformas tributárias.
A principal delas é a chamada "regra Buffett", inspirada no multimilionário Warren Buffett e que estabelece que as famílias que alcançarem mais de US$ 1 milhão por ano devem ter uma carga impositiva de pelo menos 30%.
Com o projeto apresentado por Obama, os EUA alcançarão uma redução do déficit publico de US$ 1,8 trilhão na próxima década, segundo a Casa Branca.
"Podemos fazer nossa economia crescer e, ao mesmo tempo, reduzir nosso déficit", ressaltou Obama em um comparecimento no jardim da Casa Branca para apresentar um plano que faz concessões à oposição para tentar um acordo orçamentário a longo prazo.
A proposta que Obama enviou ao Congresso contém um orçamento de US$ 3,77 trilhões para o ano fiscal de 2014, com investimentos modestos em infraestrutura e educação, novos impostos para os mais ricos e reformas destinadas a reduzir o custo da seguridade social e do programa de saúde para aposentados Medicare.
"Há um fato claro e irrefutável: o déficit já está caindo", completou o presidente americano.
Com o plano apresentado hoje, a Casa Branca calcula que para o ano fiscal 2014, que começa no próximo dia 1º de outubro, o déficit terá abaixado até US$ 744 bilhões, o que equivalerá a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) contra o atual 5,5%.
"Nossa economia está preparada para o progresso, sempre e quando Washington não interferir no caminho", afirmou Obama em referência aos contínuos desacordos entre a Casa Branca e o Congresso sobre o tema orçamentário e a forma de reduzir o déficit.
A principal novidade do orçamento de Obama, o quinto que apresenta desde sua chegada à Casa Branca em 2009, é o compromisso com a redução paulatina do custo da Seguridade Social e do Medicare para tentar conseguir o apoio dos republicanos.
O plano inclui uma nova fórmula para medir o custo da vida que reduzirá os lucros da Seguridade Social, sem se descuidar da proteção dos mais vulneráveis e dos pobres, segundo a Casa Branca.
Além disso, Obama se comprometeu com um corte de US$ 400 bilhões no Medicare durante a próxima década e a uma redução de US$ 200 bilhões em subsídios agrícolas e benefícios de aposentadoria.
Outros US$ 200 bilhões serão cortados de forma "discricionária", 50% deles no orçamento do ministério da Defesa.
Por outro lado, Obama aspira obter US$ 580 bilhões em novas receitas por meio de reformas tributárias.
A principal delas é a chamada "regra Buffett", inspirada no multimilionário Warren Buffett e que estabelece que as famílias que alcançarem mais de US$ 1 milhão por ano devem ter uma carga impositiva de pelo menos 30%.
Com o projeto apresentado por Obama, os EUA alcançarão uma redução do déficit publico de US$ 1,8 trilhão na próxima década, segundo a Casa Branca.
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