MPL entrará com ação coletiva contra governo de SP
São Paulo, 29 ago (EFE) - O Movimento Passe Livre (MPL), que convocou as primeiras manifestações em junho deste ano contra o aumento das passagens em todo o país, anunciou em coletiva de imprensa nesta quinta-feira que entrará com uma ação coletiva contra o governo do Estado de São Paulo devido à atuação da Polícia Militar durante as manifestações.
A ação é composta por 17 entidades, entre elas Mães de Maio, Pastoral Carcerária, Intervozes, Coletivo Desentorpecendo a Razão e Marcha Mundial das Mulheres.
O grupo também entrou com uma representação na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão para apuração de possíveis abusos de autoridade da Polícia Militar durante as manifestações, sobretudo prisões arbitrárias.
Cada entidade reuniu por conta própria depoimentos de vítimas de abuso de poder e gravações das ações da PM, além de 45 testemunhos coletados pela defensoria pública do Estado.
"Em um dos vídeos feitos com a autorização do coronel Ben-Hur, portanto uma prova legal, ele admite estar realizando estas prisões (preventivas) que são inconstitucionais", declarou a representante do MPL a jornalistas.
Se constatado pela Procuradoria Geral da República que houve mesmo abuso por parte da Polícia Militar, o processo deverá ser encaminhado para o Ministério Público com prazo de 48 horas para abertura de investigações.
O grupo ressalta que o processo aborda uma situação pontual, mas que é prática comum da PM desde a redemocratização do país.
"Estamos usando a visibilidade das manifestações de junho e julho para arrancar outra vitória, que é o debate sobre qual é a lógica da Polícia Militar", declarou a representante do MPL. EFE.
A ação é composta por 17 entidades, entre elas Mães de Maio, Pastoral Carcerária, Intervozes, Coletivo Desentorpecendo a Razão e Marcha Mundial das Mulheres.
O grupo também entrou com uma representação na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão para apuração de possíveis abusos de autoridade da Polícia Militar durante as manifestações, sobretudo prisões arbitrárias.
Cada entidade reuniu por conta própria depoimentos de vítimas de abuso de poder e gravações das ações da PM, além de 45 testemunhos coletados pela defensoria pública do Estado.
"Em um dos vídeos feitos com a autorização do coronel Ben-Hur, portanto uma prova legal, ele admite estar realizando estas prisões (preventivas) que são inconstitucionais", declarou a representante do MPL a jornalistas.
Se constatado pela Procuradoria Geral da República que houve mesmo abuso por parte da Polícia Militar, o processo deverá ser encaminhado para o Ministério Público com prazo de 48 horas para abertura de investigações.
O grupo ressalta que o processo aborda uma situação pontual, mas que é prática comum da PM desde a redemocratização do país.
"Estamos usando a visibilidade das manifestações de junho e julho para arrancar outra vitória, que é o debate sobre qual é a lógica da Polícia Militar", declarou a representante do MPL. EFE.
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