Avião movido a energia solar começa volta ao mundo em Abu Dhabi
Abu Dhabi, 9 mar (EFE).- O avião de propulsão solar "Solar Impulsione 2" decolou na manhã desta segunda-feira de Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, com destino a Omã, na primeira etapa de uma viagem de cinco meses ao redor do mundo.
Às 07h12 (meia-noite em Brasília), o piloto André Borschberg, um dos comandantes desta nave movida unicamente a energia solar, decolou - no meio de um silêncio inusitado - da pista do aeroporto Al Batin, com destino a Mascate, capital do sultanato de Omã, onde deve chegar após 12 horas de voo.
Durante este tempo, Borschberg cortará sozinho os céus do extremo leste da península Arábica para cobrir os 400 quilômetros que separam as duas cidades.
Sua viagem não acabará em Mascate, haverá outras 11 paradas, sem usar uma gota de combustível fóssil, para dar a volta na terra.
O avião tem enormes "asas" de 72 metros de envergadura - as de um Boeing 747 Jumbo medem 68,5 metros; e está coberto de uma fina camada de fibra de carbono que possui 17.248 células solares para dar autonomia por até cinco noites e cinco dias.
A velocidade máxima em que o avião poderá navegar será de 90 quilômetros/hora ao nível do mar e de 140 quilômetros/hora na sua altitude máxima, 8.500 metros.
A cabine tem 3,8 metros quadrados, suficientes para armazenar o oxigênio, a comida, a água, o paraquedas e o resto do equipamento necessário para o piloto, e tem um assento ergonômico reclinável para que o ocupante possa se sentar, esticar e até fazer exercícios.
Este é o segundo protótipo desse "sonho". O primeiro, mais leve e menos potente, realizou seu primeiro voo em 2010 e foi capaz de viajar por 26 horas seguidas e atravessar Estados Unidos de costa a costa em cinco períodos.
Outra novidade é a aeronave ser completamente fechada, o que a permitirá voar sem problemas sob a chuva.
De dia o aparelho voará a 8.500 metros de altitude e de noite, para economizar energia, descerá até 1.500 metros.
No total, para dar a volta ao mundo, a aeronave percorrerá 35 mil quilômetros a uma velocidade média que variará entre 50 e 100 quilômetros.
Após Omã, as próximas viagens são para Índia e Mianmar, antes da maior etapa do trajeto, a que liga Nankin, na China, com o Havaí, e que deve durar cinco dias.
Depois, o avião cruzará os Estados Unidos, fará uma parada no sul da Europa ou Norte da África antes de chegar de novo a Abu Dhabi. EFE
mys-mh-mpc/cd
Às 07h12 (meia-noite em Brasília), o piloto André Borschberg, um dos comandantes desta nave movida unicamente a energia solar, decolou - no meio de um silêncio inusitado - da pista do aeroporto Al Batin, com destino a Mascate, capital do sultanato de Omã, onde deve chegar após 12 horas de voo.
Durante este tempo, Borschberg cortará sozinho os céus do extremo leste da península Arábica para cobrir os 400 quilômetros que separam as duas cidades.
Sua viagem não acabará em Mascate, haverá outras 11 paradas, sem usar uma gota de combustível fóssil, para dar a volta na terra.
O avião tem enormes "asas" de 72 metros de envergadura - as de um Boeing 747 Jumbo medem 68,5 metros; e está coberto de uma fina camada de fibra de carbono que possui 17.248 células solares para dar autonomia por até cinco noites e cinco dias.
A velocidade máxima em que o avião poderá navegar será de 90 quilômetros/hora ao nível do mar e de 140 quilômetros/hora na sua altitude máxima, 8.500 metros.
A cabine tem 3,8 metros quadrados, suficientes para armazenar o oxigênio, a comida, a água, o paraquedas e o resto do equipamento necessário para o piloto, e tem um assento ergonômico reclinável para que o ocupante possa se sentar, esticar e até fazer exercícios.
Este é o segundo protótipo desse "sonho". O primeiro, mais leve e menos potente, realizou seu primeiro voo em 2010 e foi capaz de viajar por 26 horas seguidas e atravessar Estados Unidos de costa a costa em cinco períodos.
Outra novidade é a aeronave ser completamente fechada, o que a permitirá voar sem problemas sob a chuva.
De dia o aparelho voará a 8.500 metros de altitude e de noite, para economizar energia, descerá até 1.500 metros.
No total, para dar a volta ao mundo, a aeronave percorrerá 35 mil quilômetros a uma velocidade média que variará entre 50 e 100 quilômetros.
Após Omã, as próximas viagens são para Índia e Mianmar, antes da maior etapa do trajeto, a que liga Nankin, na China, com o Havaí, e que deve durar cinco dias.
Depois, o avião cruzará os Estados Unidos, fará uma parada no sul da Europa ou Norte da África antes de chegar de novo a Abu Dhabi. EFE
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