Japão não descarta adesão ao Banco Asiático de Investimento criado pela China
Tóquio, 8 abr (EFE).- O governo do Japão não descarta aderir ao Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) promovido pela China e prevê a possibilidade de contribuir com US$ 1,5 bilhão para a capitalização inicial da entidade financeira multilateral, indica um documento revelado nesta quarta-feira pela imprensa local.
O relatório, no entanto, ressalta as dúvidas do governo japonês se a contribuição - a segunda maior depois da feita por Pequim - garantiria ao país uma influência equiparável à chinesa dentro do órgão.
Desde que o presidente da China, Xi Jinping, anunciou a criação do AIIB em outubro do ano passado, o Japão mostrou desconfiança sobre os mecanismos que serão adotados pelo novo banco, considerando-os como pouco transparentes.
Por esse motivo, o governo japonês descartou em princípio a adesão dentro do prazo estabelecido pela China, encerrado no dia 31 de março, para admitir países como membros fundadores do AIIB.
O novo banco de desenvolvimento impulsionado pela China se coloca como uma alternativa que ameaça reduzir a influência dos Estados Unidos e do próprio Japão no Banco Mundial (BM) e no Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).
O documento destaca que aderir ao AIIB seria positivo para melhorar os laços entre Japão e China, ao mesmo tempo que prejudicaria as relações do país com os americanos.
Outro ponto negativo apontado pelo relatório seria a "legitimação" de uma ferramenta criada por Pequim para ampliar sua esfera de influência no sudeste da Ásia.
O texto explica que, em todo o caso, Tóquio, em coordenação com Washington, seguirá exigindo à China que garanta uma gestão transparente para o AIIB. O Japão também não descarta participar das negociações para redigir as regras da entidade e suas normas básicas de governança.
A China deve confirmar no próximo dia 15 de abril os cerca de 50 países fundadores do AIIB. As regras constitutivas do banco devem ser discutidas e anunciadas até o final de junho.
O relatório, no entanto, ressalta as dúvidas do governo japonês se a contribuição - a segunda maior depois da feita por Pequim - garantiria ao país uma influência equiparável à chinesa dentro do órgão.
Desde que o presidente da China, Xi Jinping, anunciou a criação do AIIB em outubro do ano passado, o Japão mostrou desconfiança sobre os mecanismos que serão adotados pelo novo banco, considerando-os como pouco transparentes.
Por esse motivo, o governo japonês descartou em princípio a adesão dentro do prazo estabelecido pela China, encerrado no dia 31 de março, para admitir países como membros fundadores do AIIB.
O novo banco de desenvolvimento impulsionado pela China se coloca como uma alternativa que ameaça reduzir a influência dos Estados Unidos e do próprio Japão no Banco Mundial (BM) e no Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).
O documento destaca que aderir ao AIIB seria positivo para melhorar os laços entre Japão e China, ao mesmo tempo que prejudicaria as relações do país com os americanos.
Outro ponto negativo apontado pelo relatório seria a "legitimação" de uma ferramenta criada por Pequim para ampliar sua esfera de influência no sudeste da Ásia.
O texto explica que, em todo o caso, Tóquio, em coordenação com Washington, seguirá exigindo à China que garanta uma gestão transparente para o AIIB. O Japão também não descarta participar das negociações para redigir as regras da entidade e suas normas básicas de governança.
A China deve confirmar no próximo dia 15 de abril os cerca de 50 países fundadores do AIIB. As regras constitutivas do banco devem ser discutidas e anunciadas até o final de junho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.