Em 1ª privatização do governo Temer, italiana Enel adquire controle da Celg
Rio de Janeiro, 30 nov (EFE).- A italiana Enel adquiriu nesta quarta-feira, por R$ 2,187 bilhões, o controle da distribuidora elétrica Celg, a primeira privatização desde que Michel Temer assumiu a presidência do Brasil, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A Enel Brasil, subsidiária do grupo italiano, foi a única empresa a apresentar oferta pelo controle da companhia que distribui energia no estado de Goiás e pagou um valor 28,03% superior ao mínimo exigido pelo governo por 94,84% das ações da empresa, segundo a Aneel.
A Celg Distribuidora era controlada pelo grupo estatal Eletrobras (50,93%), a maior empresa elétrica do país, e pelo governo do estado de Goiás (49%).
O governo Temer já tinha tentado privatizar a Celg em agosto, mas nenhuma empresa mostrou interesse, por isso as condições foram modificadas e o preço mínimo reduzido para tornar o negócio mais atrativo.
A venda da distribuidora representa a primeira privatização no país desde que Temer assumiu a presidência em definitivo no dia 31 de agosto, após a conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Ao contrário de Dilma, que defendia a intervenção do Estado na economia, Temer manifestou seu interesse em atrair o capital privado, principalmente estrangeiro, e iniciou um projeto para oferecer várias concessões nas áreas de eletricidade, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
Temer sancionou ontem uma lei que abre a exploração das reservas de petróleo do pré-sal para empresas privadas e espera-se que nesta quarta-feira anuncie as condições de privatização de quatro importantes aeroportos do país.
Além disso, o governo pretende privatizar outras seis subsidiárias da Eletrobras em 2017, por isso a venda de Celg era considerada como um primeiro teste para medir o interesse do mercado.
Entre as empresas que serão oferecidas figuram as distribuidoras dos estados de Piauí (Cepisa), Alagoas (Ceal), Acre (Eletroacre) e Rondônia (Ceron).
A Celg Distribuidora atende 237 municípios no estado de Goiás, 98,7% do total, e conta com 2,61 milhões de clientes em uma área de concessão de 336.871 quilômetros quadrados.
A Celg, cujos clientes consomem 2,4% da energia gerada no país, foi considerada pela Aneel em 2014 e 2015 como a pior distribuidora do Brasil.
Seu novo controlador se comprometeu a cumprir várias metas de desempenho operacional nos próximos cinco anos e que buscam melhorar substancialmente o serviço.
A Enel Brasil, subsidiária do grupo italiano, foi a única empresa a apresentar oferta pelo controle da companhia que distribui energia no estado de Goiás e pagou um valor 28,03% superior ao mínimo exigido pelo governo por 94,84% das ações da empresa, segundo a Aneel.
A Celg Distribuidora era controlada pelo grupo estatal Eletrobras (50,93%), a maior empresa elétrica do país, e pelo governo do estado de Goiás (49%).
O governo Temer já tinha tentado privatizar a Celg em agosto, mas nenhuma empresa mostrou interesse, por isso as condições foram modificadas e o preço mínimo reduzido para tornar o negócio mais atrativo.
A venda da distribuidora representa a primeira privatização no país desde que Temer assumiu a presidência em definitivo no dia 31 de agosto, após a conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Ao contrário de Dilma, que defendia a intervenção do Estado na economia, Temer manifestou seu interesse em atrair o capital privado, principalmente estrangeiro, e iniciou um projeto para oferecer várias concessões nas áreas de eletricidade, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
Temer sancionou ontem uma lei que abre a exploração das reservas de petróleo do pré-sal para empresas privadas e espera-se que nesta quarta-feira anuncie as condições de privatização de quatro importantes aeroportos do país.
Além disso, o governo pretende privatizar outras seis subsidiárias da Eletrobras em 2017, por isso a venda de Celg era considerada como um primeiro teste para medir o interesse do mercado.
Entre as empresas que serão oferecidas figuram as distribuidoras dos estados de Piauí (Cepisa), Alagoas (Ceal), Acre (Eletroacre) e Rondônia (Ceron).
A Celg Distribuidora atende 237 municípios no estado de Goiás, 98,7% do total, e conta com 2,61 milhões de clientes em uma área de concessão de 336.871 quilômetros quadrados.
A Celg, cujos clientes consomem 2,4% da energia gerada no país, foi considerada pela Aneel em 2014 e 2015 como a pior distribuidora do Brasil.
Seu novo controlador se comprometeu a cumprir várias metas de desempenho operacional nos próximos cinco anos e que buscam melhorar substancialmente o serviço.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.